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O IRS Jovem para quem vem do estrangeiro, mais OE e a Conversa Capital
14/10/2024 07:01

Bom dia,

Os jovens vindos do estrangeiro – sejam portugueses ou de outra nacionalidade – têm acesso direto às vantagens do IRS Jovem que dá um desconto de 100% no imposto a pagar no primeiro ano do benefício. O esclarecimento é dado pelo Ministério das Finanças. Os fiscalistas ouvidos pelo Negócios entendem que é uma forma de atrair jovens para o país, numa discriminação positiva, apesar de poder acabar por ser mais vantajosa, uma vez que para aceder ao benefício apenas são considerados os rendimentos declarados em Portugal.

Do Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano – ainda sem viabilização garantida – o Negócios fez o levantamento do setor empresarial do Estado (SEE) que o Governo quer reestruturar. Para tal vai nomear um grupo de trabalho para fazer essa avaliação. Em causa estão várias empresas e participações, algumas residuais, como é o caso da Navigator.

No relatório do OE são atualizados os custos que ainda sobram da nacionalização do BPN. A dívida dos veículos criados ainda pesa 5 mil milhões de euros, 16 anos depois da operação. Este valor representa metade da dívida de todas as empresas públicas.

Na sondagem publicada esta segunda-feira, ficamos a saber que a maioria dos portugueses concorda com a descida de um ponto percentual do IRC – de 21% para 20% – e também com o IRS Jovem que alivia o imposto sobre os jovens até aos 35 anos.

Ainda a propósito do Orçamento do Estado para 2025, a entrevista da Conversa Capital entre o Negócios e a Antena 1. O convidado desta semana , o presidente da CIP, Armindo Araújo, revela que   Confederação Empresarial não queria assinar o acordo, mas que a decisão foi tomada "por unanimidade". Para isso contribuiu a avaliação da situação política, mas também um novo ponto no texto que inscreve o objetivo de aumentar a produtividade para 75% da média europeia até 2028. O presidente da CIP diz que com as previsões de crescimento (2,1%) e de produtividade (1,4%), os aumentos salariais de 4,7% só devem avançar se houver novas medidas.

Desde meados do ano passado, que há um restrito clube de cotadas cujo desempenho em bolsa tem contribuído para o forte crescimento do mercado acionista norte-americano. São as chamadas "sete magníficas", ou seja, a Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Meta Platforms, Nvidia e Tesla. No entanto, as estrelas de Wall Street podem deixar de sê-lo, à medida que outras empresas comecem a conquistar terreno. "Os ganhos de um mercado mais alargado parecem estar preparados para apanhar as sete magníficas", defendem Katharine Dryer e David Polak, especialistas em ações numa apresentação exposta durante o "media day" do Capital Group – uma das maiores gestoras de ativos do mundo e que gere cerca de 2,7 biliões de dólares –, que se realizou no final da semana passada em Londres. A responsável por esta classe de ativos para a Europa e Ásia especifica mesmo que "há oportunidades fora das sete magníficas", mas tal não significa um mau desempenho destes títulos.

Boa semana e boas leituras.

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