História do BiG

O Banco foi fundado por um conjunto de executivos com extensa experiência e investidores chave, em 10 de Dezembro de 1998, com uma base inicial de capital de € 25 milhões.

Os fundadores do Banco iniciaram as suas carreiras bancárias em Nova Iorque há mais de 30 anos e ascenderam a posições sénior no management do Manufacturers Hanover Trust/Chemical Banking Corporation, antecessores do actual JP Morgan Chase. Estes, e outros ainda ligados ao BiG, foram responsáveis pelo lançamento do primeiro novo Banco privado - Banco Manufacturers Hanover, posteriormente conhecido como Banco Chemical - estabelecido em Portugal após a liberalização do sector bancário e a abertura do sector financeiro à iniciativa privada em 1984. O Banco, vocacionado para o segmento empresarial / institucional, foi responsável por diversas alterações inovadoras no mercado bancário no período de 1980 a 1990, tendo sido o Banco de capitais estrangeiros/cotado com maior sucesso e rentabilidade em Portugal no período compreendido entre 1984 e 1996.

Dois anos após a venda do Banco Chemical Portugal ao grupo de banca de retalho Champalimaud em 1996, onde os principias elementos da Administração do BiG ocuparam cargos de Administração até 1998, os mesmos, juntamente com um grupo de accionistas – que partilhavam a visão de criação de um Banco bem capitalizado e especializado em investimento e poupança – juntaram forças para fundar o BiG.

Com foco na tecnologia, canais de distribuição integrados e uma equipa de vendas com formação sólida e responsável, o Banco construiu uma cultura única. Entretanto, todos os membros da actual Administração desenvolvem funções executivas, todos pertencem ao BiG desde a sua fundação, todos ascenderam às actuais posições com base no respectivo mérito, experiência acumulada e contributo para o sucesso do Banco, e todos são accionistas.

O Banco inicia as suas operações a 1 de Março de 1999.

O BiG lança o primeiro serviço de corretagem online em Portugal em Julho de 1999, que se torna o antecessor da actual plataforma integrada de serviços bancários, poupança e investimento, BiG.pt.

O Banco alarga a sua base de investidores e aumenta o capital para o equivalente a € 50 milhões em Setembro de 1999.

O Banco torna-se o primeiro em Portugal a disponibilizar aos seus clientes via internet:

  • acesso a mercados bolsistas internacionais;
  • fundos de investimento de entidades terceiras;
  • transacção de warrants;
  • remuneração elevada da conta à ordem através da sua actualmente standard "superconta".

Os quatro principais Bancos concorrentes seguem o BiG e lançam ofertas online especializadas – através de uma estratégia multibranding – por forma a competir neste novo segmento.

Em paralelo com a construção das áreas de Clientes Institucionais e de Mercados de Capitais, num mercado cada vez mais desafiante, o Banco continua a investir no desenvolvimento e melhoria da plataforma de retalho BiG, que evolui de um serviço essencialmente de corretagem para um serviço bancário completo.

O Banco aumenta o seu capital social para € 75 milhões em Setembro de 2001.

Adicionam-se novas ofertas de produtos e plataformas de fácil utilização: venda curta, transacção de futuros, transacção de matérias-primas ou crédito hipotecário.

O Banco passa a contactar os seus clientes através de outros canais: mobile banking, road shows concebidos para informar e esclarecer clientes, investidores e aforradores em geral, iniciativas de distribuição em cadeias de retalho e aeroportos.

O BiG cria a marca BancoBiG e começa a focar-se no segmento de clientes aforradores, atingindo 13 agências e 26 ATMs em Portugal.

Crescimento em volumes, receitas e clientes, em paralelo com a expansão geográfica, e constante inovação, apesar de uma série de crises que afectam os mercados financeiros: sub-prime, crédito, banca e crise da dívida soberana Europeia.

Nesta fase de consolidação e amadurecimento, o BancoBiG é distinguido:

  • Melhor Banco em Portugal na categoria de médio e pequeno Banco, pela revista EXAME em parceria com a Informa D&B e auditoria especializada da Deloitte, em quatro de cinco anos (2007, 2009, 2010 e 2011);
  • Banco Português Mais Sólido em 2010 e 2011, considerando os consistentemente elevados rácios de solvabilidade.
Rácio Tier 1 em 31 de Dezembro de 2011 32,5%
Rácio de Adequação de Fundos Próprios (31/12/2011): 32,6%
Rácio Tier 1 médio nos últimos cinco anos*: 34,5%
* média simples a 31 de Dezembro dos anos 2007 a 2011
34,5%

A Administração e os Colaboradores continuam a investir no Banco através de programas de oferta de acções, que aumentam o capital social entre 2008 e 2011 para € 104 milhões. Somados, os Colaboradores e a Administração detém cerca de 15% do capital do Banco.

O total de Activos Líquidos a 31 de Dezembro de 2011 ascende a € 829 milhões. Na mesma data os fundos próprios ascendiam a € 147 milhões.

A estrutura organizacional interna do BiG reflecte os aspectos chave da sua cultura empresarial, que tem aumentado a resiliência do Banco e assegurado a integridade do seu modelo de negócio durante sucessivas crises financeiras.

O BiG é gerido de forma transparente, flexível e atenta aos riscos de mercado, com o objectivo de ser capaz de reagir e identificar rapidamente a oportunidades de negócio. A liquidez do Banco, a qualidade dos seus activos e capitais são fortes. Os eventos verificados nos últimos anos não provocaram alterações materiais na estratégia do Banco, excepto no que concerne ao aumento do investimento em sistemas, reforço dos controlos e gestão diária de cada uma das linhas de negócio e maior precaução, dada a volatilidade do contexto político-económico.

O Banco durante este período tem crescido, nomeadamente em termos de produto bancário, negócio com clientes e resultados por acção.

O Banco não procurou novos aumentos de capital junto dos accionistas desde 2001, nem necessitou, em nenhum momento durante as crises recentes, de assistência externa.

O Banco tem pago dividendos aos seus accionistas com regularidade desde 2004, e retido em média 65% dos seus lucros. A Administração continua a focar-se na alocação de capital, gestão de liquidez, qualidade dos activos e manutenção de uma rendibilidade sustentada do modelo de negócio do Banco.