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Crédito é mais popular, mas há mais portugueses a pagar compras em prestações e mais tarde
22/05/2024 18:41

Quase metade dos portugueses mudaram os seus hábitos de pagamento nos últimos três anos, não só porque os processos de compra se tornaram mais simples e acessíveis, mas também devido à diminuição do poder de compra devido à inflação. O crédito figura como o método mais popular, mas há mais adeptos da facilidade de pagar em três ou quatro prestações ou da opção BNPL ("buy now, pay later", ou seja, "compre agora, pague mais tarde").

Esta é pelo menos uma das conclusões do Estudo Europeu sobre os Hábitos de Compra dos consumidores, apresentado, esta quarta-feira, pela Cofidis Portugal, desenvolvido pela agência internacional de estudos de mercado Harris Interactive, com uma amostra de 9.872 pessoas em dez países europeus, incluindo 1.055 em Portugal.

Segundo o estudo, a mudança de hábitos em Portugal jogou a favor da modalidade de diluir os pagamentos em três ou quatro prestações (51% dos inquiridos), seguida do crédito (32%) e do BNPL (17%), ao passo que, em termos globais, foi sobre o BNPL que recaiu a alteração nos métodos de pagamento (com 43%).

Com efeito, há diferenças também consoante as compras sejam efetuadas nas lojas ou pela internet. À luz dos mesmos dados, nas lojas físicas, o pagamento dividido em três ou quatro vezes é ligeiramente mais comum em Portugal do que a média europeia. No entanto, embora o pagamento em três ou quatro prestações ou a crédito (leia-se, em mais de cinco prestações) seja tão comum como nos outros países europeus para as compras online, "o BNPL está muito menos difundido".

Nesta linha, aliás, da análise ao inquérito extrai-se que, em comparação com outros consumidores europeus que utilizam facilidades de pagamento, os portugueses vêem menos vantagens no BNPL, ficando mais convencidos com a divisão por três ou quatro prestações, embora o crédito continue a ser o método preferencial para aqueles que utilizaram pelo menos uma facilidade de pagamento (tanto nas lojas físicas como nas compras online), sobretudo pela rapidez e simplicidade, lê-se no documento.

De acordo com a mesma pesquisa, outra diferença prende-se com o facto de os portugueses estarem "mais inclinados" para pagar em três ou quatro prestações eletrodomésticos, produtos tecnológicos e férias do que os restantes consumidores europeus, mas menos artigos de moda e mobiliário. Além disso,"em Portugal, o pagamento em três ou quatro prestações para montantes inferiores a 100 euros é mais comum do que a nível europeu".

O estudo que complementa que, em média, os portugueses indicaram poder dividir o valor em 3 ou 4 prestações num total de 458 euros, enquanto a média no cômputo dos países europeus analisados é de 734 euros.

O mesmo cenário verificou-se no pagamento diferido - tanto em termos das compras como do recurso a valores inferiores a 100 euros. Neste caso, do BNPL, os consumidores portugueses responderam que, em média, podem "comprar agora, pagar mais tarde" num total de 453 euros, contra a média global de 684 euros.

E como não há duas sem três, tal como acontece com o pagamento em três ou quatro prestações e o pagamento diferido, os consumidores portugueses estão mais inclinados a recorrer ao crédito para a compra de eletrodomésticos, produtos tecnológicos e férias do que os outros consumidores europeus. Mas, novamente, gastam, em média, menos: 972 euros, contra a média de 1.135.

Com efeito, os portugueses tendem a utilizar crédito para montantes mais elevados do que os outros consumidores europeus. A título de exemplo, 22% diz recorrer a esta facilidade de pagamento para compras entre 1.001 e 2.000 euros, contra a média global de 17%.

O estudo, encomendado pela Cofidis, revela também que os portugueses continuam a preferir os pagamentos em loja através de cartão (92%), com as opções de pagamento através de Apple Pay, Google Pay, Samsung Pay ou MB Way a serem geralmente adotadas por 55% dos inquiridos.

Curiosamente, assinala a sociedade financeira num comunicado relativo ao estudo, os consumidores portugueses utilizam mais os pagamentos por código QR (45%) superando a média europeia de 33%. O mesmo verifica-se no caso do recurso ao "smartphone" do retalhista (37% contra 33%).

O estudo encomendado pela Cofidis mostra ainda que, nos últimos três anos, 82% dos portugueses reduziram os gastos devido ao aumento dos preços. 

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