ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Mais um banco regional dos EUA em apuros. NYCB afunda 38%
01/02/2024 00:52

O New York Community Bancorp (NYCB), que no ano passado "salvou" o Signature Bank - durante a crise que levou alguns bancos regionais dos EUA ao colapso - está também agora a revelar dificuldades.

 

O NYCB anunciou nesta quarta-feira um corte do seu dividendo, para ter mais capital, e reportou prejuízos inesperados, gerando uma onda de incerteza no setor e levando a que fosse castigado em bolsa.

 

As ações do banco encerraram a afundar 37,67% nesta quarta-feira, para 6,47 dólares, tendo chegado a mergulhar 46% durante a sessão, mas seguem agora na negociação fora do horário regular (o chamado "after hours") a subir 2,70% para 6,64 dólares. Ainda assim, a instabilidade mantém-se.

 

Recorde-se que o Signature Bank foi o segundo banco a falir na crise bancária do primeiro trimestre do ano passado nos EUA. Aconteceu cerca de 48 horas após o colapso do Silicon Valley Bank (e seguiu-se depois o First Republic).

 

O Signature, com sede em Nova Iorque, operava no segmento das criptomoedas, assumindo-as como um negócio com potencial de crescimento, mas acabou por "perder o pé" e ter de ser "salvo". O NYCB concordou, em março, em comprar uma parte significativa do Signature.

 

O New York Community Bancorp adquiriu a maioria dos depósitos do Signature e mais de um terço dos seus ativos, incluindo perto de 13 mil milhões de dólares em empréstimos, num acordo intermediado pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), agência federal dos Estados Unidos cuja principal função é a de garantir os depósitos bancários.

 

Agora, com este anúncio de corte dos dividendos e de perdas trimestrais, os investidores não perdoaram e levaram as ações do NYCB a mergulharem em bolsa. Esta queda levou esta quarta-feira a uma maior procura, tanto nos EUA como na Europa, por ativos-refúgio, como é o caso das obrigações – com as Bunds alemãs e as Gilts britânicas a registarem os maiores ganhos das últimas seis semanas, e com a consequente descida das "yields".

 

Após a compra de grande parte do Signature, as ações do NYCB foram bastante apreciadas ao longo de todo o ano, sendo esta instituição nova-iorquina vista como um dos grandes vencedores da crise de 2023, como sublinha o "Financial Times". Mas com o anúncio dos resultados do quarto trimestre, feito nesta quarta-feira, esses ganhos foram completamente apagados.

 

O banco regional registou perdas de 260 milhões de dólares entre outubro e dezembro, contra um lucro de 164 milhões um ano antes. O NYCB justificou estes prejuízos com um aumento já esperado do crédito malparado – sendo que muitos desses empréstimos estavam endossados a imobiliário comercial, sobretudo edifícios de escritórios.


Thomas Cangemi, presidente executivo do NYCB, relativizou a questão ao falar esta quarta-feira com analistas. O CEO disse o banco está a reduzir o seu dividendo para poder continuar a cumprir com as regulações bancárias, em resultado da compra do Signature – que levaram a que os ativos do New York Community Bancorp passassem a valer mais de 100 mil milhões de dólares e obrigaram a requisitos mais apertados no que diz respeito ao capital mínimo exigível ao banco.

 

Quando aos prejuízos, Cangemini declarou, citado pelo "Financial Times", que o banco passou o quarto trimestre a testar a resiliência da sua carteira de empréstimos ligados ao imobiliário comerciail, parte da qual foi adquirida com o Signature, e sublinhou que reviu em alta as perdas esperadas neste segmento.

 

O CEO disse ainda que a integração resultante da aquisição do Signature demorará mais do que o esperado e que poderá só estar concluída algures no próximo ano – mas que, ainda assim, está tudo a correr bem com esta compra.

O que propõe o Governo para resolver a falta de casas?
18/05/2024 10:00

Moody's mantém rating de Portugal no clube do 'A'
17/05/2024 22:33

Wall Street morno. Dow Jones termina acima dos 40 mil pontos pela primeira vez na história
17/05/2024 21:19

Autoeuropa garante 100% do salário e subsídio de turno a trabalhadores em `lay-off´
17/05/2024 19:56

Sonaecom multiplica lucro por cinco para 25,5 milhões de euros
17/05/2024 18:52

Instituições portuguesas escolhidas para defender a Europa
17/05/2024 18:46

Governo aceita demissão mas exige que presidente do ISS fique em funções até ser substituída
17/05/2024 18:26

Galp paga dividendo de 27 cêntimos por ação a partir de 31 de maio
17/05/2024 18:00

REN paga dividendo de 9 cêntimos a 31 de maio
17/05/2024 17:56

PS apresenta nova proposta para o IRS e recusa baixar taxas dos escalões mais altos
17/05/2024 17:07

Lisboa termina semana no vermelho. Navigator cai quase 7%
17/05/2024 16:48

Câmara do Porto lança um dos maiores concursos públicos da cidade
17/05/2024 15:21

Aquapor concorre à dessalinizadora do Algarve em "joint-venture" com espanhóis da GS Inima
17/05/2024 14:16

Segurança ou comodidade: o dilema das PME
17/05/2024 14:00

Presidente do Instituto da Segurança Social demite-se após acusações de ?falta de lealdade?
17/05/2024 13:39

Pinto Luz: Processo de privatização da TAP aberto pelo anterior Governo não foi fechado
17/05/2024 13:00

Aeroporto: Ministro diz que NAV garantiu condições para aumentar voos em Lisboa
17/05/2024 12:53

Adega de Pegões premiada com 8 Medalhas de Ouro em França
17/05/2024 12:46

GALA SOGALA SOLIDÁRIA ?REABILITAR SORRISOS?LIDÁRIA ?REABILITAR SORRISOS?
17/05/2024 12:00

CVC, Silverlake e General Atlantic na corrida para a compra do Idealista
17/05/2024 11:54

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco