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Ganhos dos fundos imobiliários, margem do Governo e perspetivas para a construção
30/10/2024 07:01

Bom dia,

O Negócios tem vindo ao longo desta semana a antecipar o Dia Mundial da Poupança e hoje olhamos para os fundos imobiliários, cujos ganhos têm crescido à boleia da atualização das rendas. Se comprar um ativo imobiliário como forma de rendimento para o futuro pode estar fora do alcance de muitos aforradores, os fundos de investimento são uma forma de ter exposição a este setor com um investimento reduzido. O saldo entre subscrições e resgates dos fundos imobiliários está em 144 milhões de euros nos primeiros oito meses do ano. O líder do maior fundo do país diz que há décadas que não havia retornos assim.

Ainda nos mercados financeiros, uma notícia da bolsa: a Greenvolt foi despromovida do principal índice nacional. A energética - que no seguimento da oferta pública de aquisição (OPA) é agora detida em 97,64% pelos norte-americanos da Kohlberg Kravis Roberts (KKR), que já anunciaram a intenção de retirar a empresa de bolsa - passou esta terça-feira a estar cotada no PSI Geral. A maior montra da praça portuguesa, o PSI, passa a deter apenas 15 cotadas.

Numa altura em que o Orçamento do Estado (OE) para 2025 está a ser discutida no Parlamento, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) divulgou a sua análise à proposta e atualizou as suas projeções de setembro com base nos dados mais recentes do INE (que reviu em alta o PIB) e inclui as medidas de política previstas na proposta orçamental. Se quiser manter o objetivo de um excedente orçamental de 0,3% do PIB para o próximo ano, o Governo tem uma margem de 300 milhões de euros para acomodar novas medidas e conseguir, ainda assim, atingir o objetivo.

Quanto a inflação estava especialmente elevada, o debate era sobre o cumprimento ou não da fórmula de atualização de pensões. Agora que começa a abrandar, o debate é sobre um eventual reforço da regra de atualização que consta da lei. Em resposta a insistentes sugestões de deputados que perguntaram se o Governo pode em janeiro ir além da fórmula para aumentos permanentes, a ministra doa Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, acabou por admitir essa possibilidade num momento futuro da legislatura, mas reiterou que o orçamento para o próximo ano deve ser "prudente".

Depois de ter crescido 4,1% no ano passado, a produção mundial do setor da construção deverá aumentar apenas 1,6% este ano, estima a Deloitte, justificando este abrandamento de ritmo com as incertezas que rodeiam o ambiente macroeconómico e geopolítico, num contexto de alta das taxas de juro e inflação e de instabilidade nas cadeias de abastecimento. "Temos de saber o que impede a execução mais rápida das obras", diz Sofia Tenreiro, "partner" da consultora.

Ainda no campo empresarial, olhamos para as contas dos CTT, que estão a antecipar recordes de encomendas no Natal e asseguram que estão prontos para responder à procura. Depois de no terceiro trimestre deste ano ter atingido máximos históricos no segmento Expresso e Encomendas – a nível de volumes, receita e margem –, a empresa liderada por João Bento está confiante que no resto do ano a tendência será idêntica. A informação foi avançada no comunicado dos resultados dos nove primeiros meses do ano, período em que registou uma queda de 22% dos lucros para 27,8 milhões de euros.

E antes das despedidas: as tarifas da União Europeia a automóveis elétricos "made in China" avançam quinta-feira. A Comissão Europeia aprovou esta terça-feira, em definitivo, a imposição de tarifas extras à importação de veículos elétricos fabricados na China. Estes automóveis já pagavam uma tarifa de 10% à qual acrescem a partir desta quinta-feira as novas taxas.

Boas leituras (em papel, no site ou por via do Whatsapp do Negócios). De segunda a sexta-feira, pode ainda acompanhar o programa televisivo do Negócios no NOW, disponível na posição 9.

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