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Linha Violeta do Metro de Lisboa, OPA da Greenvolt e os apoios aos aumentos salariais
24/10/2024 07:01

Bom dia,

Mota-Engil e Zagope disputam a linha Violeta do metro de Lisboa. O Negócios sabe que estas foram as únicas construtoras a mostrarem interesse no concurso para a futura linha de metro ligeiro de superfície entre Loures e Odivelas, cujo prazo para a entrega de propostas terminou na passada sexta-feira. Uma terceira empresa, a Masterstylo - Eletricidade e Telecomunicações, com sede em Matosinhos, também carregou documentação na plataforma de contratação pública, desconhecendo-se o que esta sociedade, que tem um capital social de 5 mil euros, submeteu no âmbito deste concurso lançado em março último com um valor base de 450 milhões de euros.

Com luz verde da AdC, que planos tem a Digi para a Nowo? Sem surpresas, a Autoridade da Concorrência não colocou entraves à compra da Nowo pela Digi. A operação traz vantagens para ambas as partes, mas ainda há detalhes por esclarecer. Entretanto, Nos, Meo e Vodafone já prepararam contra-ataque à entrada da romena.

Nos mercados financeiros, a oferta pública de aquisição (OPA) da Kohlberg Kravis Roberts (KKR) sobre a Greenvolt está prestes a chegar ao fim, mas os norte-americanos blindaram a operação por forma a evitar o fracasso. Basta comprarem 5% do capital da energética portuguesa para conseguirem lançar uma OPA potestativa sobre o restante capital e, nesse seguimento, retirar a empresa de bolsa. Os analistas não antecipam entraves a este resultado.

O Orçamento do Estado (OE) para 2025 alivia exigência de aumentos salariais para acesso das empresas a apoios. As empresas que quiserem aceder ao incentivo à valorização salarial em IRC e atribuir prémios isentos de IRS têm de cumprir determinadas exigências ao nível dos aumentos salariais permanentes, nomeadamente quanto aos vencimentos que estão abaixo da média. Contudo, a condição colocada na proposta de lei do OE 2025 é mais flexível e menos exigente do que a que se pode retirar do texto do acordo de concertação social.

Portugal vai manter-se entre os que mais cortam na dívida. Entre 14 países da Zona Euro que já entregaram a Bruxelas os planos estruturais para os próximos anos, Portugal surge em terceiro lugar com maior ritmo médio de redução do peso do endividamento público. Tem a sexta menor subida de despesa planeada. E o FMI estima que a dívida pública portuguesa fique em 2026 abaixo da média da Zona Euro.

Em apenas quatro anos, o valor mediano por metro quadrado das casas vendidas no concelho de Lisboa subiu de 3.376 euros para 4.203 euros. Mas muito mudou ao nível dos preços da habitação nas várias zonas da capital. A freguesia de Santo António mantém-se como a zona onde o valor mediano é mais elevado. Mas já há outra freguesia da capital onde o valor mediano para uma casa de 100 metros quadrados supera os 600 mil euros: Marvila. Se no final da primeira metade de 2020 o valor em Marvila era de 2.863 euros por metro quadrado, colocando-a como a quinta freguesia mais barata entre as 24 de Lisboa, em junho deste ano a freguesia situada na parte oriental da cidade é já a segunda mais cara, com um valor mediano de 6.044 euros por metro quadrado.

Boas leituras (em papel, no site ou por via do Whatsapp do Negócios). De segunda a sexta-feira, pode ainda acompanhar o programa televisivo do Negócios no NOW, disponível na posição 9.