FMI reduz perspetivas de crescimento da China e alerta para crise do imobiliário
23/10/2024 07:51
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou esta quarta-feira para um possível agravamento da situação do mercado imobiliário na China, ao reduzir as expectativas de crescimento para a segunda maior economia do mundo.
No relatório World Economic Outlook, o FMI reduziu a previsão de crescimento da China para este ano para 4,8%, menos 0,2% do que na projeção difundida em julho.
Em 2025, o crescimento deverá situar-se em 4,5%, indicou a instituição, sublinhando também que a contração do setor imobiliário chinês acima do esperado é um dos muitos riscos negativos para as perspetivas económicas globais.
"As condições para o mercado imobiliário podem piorar, com novas correções de preços no meio de uma contração das vendas e do investimento", lê-se no relatório.
As crises imobiliárias históricas noutros países, como no Japão, nos anos de 1990, e os EUA, em 2008, mostraram que, a menos que a crise na China seja resolvida, os preços poderão sofrer novas correções, referiu o FMI.
A contração no principal veículo de investimento das famílias chinesas pode baixar também a confiança dos consumidores e reduzir a procura interna, explicou o FMI, numa altura em que o país asiático enfrenta já riscos de deflação.
Nos últimos meses, a China anunciou a introdução de várias medidas destinadas a impulsionar o crescimento económico.
Em setembro, o Banco Popular da China (banco central) anunciou uma série de medidas de estímulo, tais como a redução da quantidade de dinheiro que os bancos devem ter em caixa.
As principais cidades, incluindo Cantão e Xangai, também anunciaram medidas destinadas a estimular o setor imobiliário.
No início do mês, o ministro das Finanças da China sugeriu que o país tinha espaço para aumentar a dívida e o défice, indicando estarem a caminho mais estímulos.
"O estímulo governamental para contrariar a fraqueza da procura interna colocaria mais pressão sobre as finanças públicas. Os subsídios em certos setores, se forem orientados para o aumento das exportações, podem exacerbar as tensões comerciais com os parceiros comerciais da China", afirmou o FMI.
A economia da China cresceu 4,6%, no terceiro trimestre de 2024, aquém da meta definida por Pequim para a totalidade do ano de "cerca de 5%".
Governo brasileiro "disponível para ajudar" a acordo entre TAP e Azul sobre dívida
25/10/2024 22:16
Wall Street despede-se mista. "Big tech" deram impulso, bancos e criptomoedas pressionaram
25/10/2024 21:40
Família Soares dos Santos investe 750 mil euros e fica com 5% do Observador
25/10/2024 18:24
Digi fecha compra da Nowo
25/10/2024 17:19
Lisboa evita pleno de sessões no vermelho na semana com ajuda das energéticas
25/10/2024 16:56
KKR consegue ficar com 97,64% da Greenvolt na OPA
25/10/2024 16:41
Criadora do maior parque solar da África Subsariana investe em startup portuguesa com projeto de IA
25/10/2024 15:52
Reconversão e construção desenvolvem o Seixal
25/10/2024 15:29
Combustíveis sintéticos, uma solução para o longo prazo
25/10/2024 14:30
Também comprou um píxel?
25/10/2024 14:24
Alemã Deka vende TorreShopping a fundo brasileiro
25/10/2024 14:15
Os projetos da Galp em Sines
25/10/2024 14:00
UE deve publicar até quarta-feira tarifas finais aos fabricantes de carros elétricos chineses
25/10/2024 13:56
Grupo Iskaypet reforça presença em Portugal com compra de sete lojas da Petoutlet
25/10/2024 13:43
Local ? Your Healthy Kitchen apresenta nova carta
25/10/2024 13:01
Hispano Suiza assina acordo com a C. Santos VP
25/10/2024 12:54
38 modelos concorrem ao título de Carro do Ano 2025
25/10/2024 12:47
TAP e Iberia alertam para impacto dos custos com combustível sustentável
25/10/2024 12:22
Saiba o que fez subir os preços em Portugal
25/10/2024 12:00
Avaliação bancária com maior aumento desde 2011
25/10/2024 11:40