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Riscos ESG estão a intensificar-se e ?devem ser acautelados?
24-07-2024 11:18

Os diretores executivos que não adotarem uma abordagem inovadora para atenuar os riscos ESG (sigla para ambiental, social e governação) terão de enfrentar não só as entidades reguladoras, mas também os investidores, mutuantes, clientes, fornecedores e trabalhadores, de acordo com a edição de 2024 do enquadramento ESG da GlobalData, empresa que analisa dados a nível global.

O relatório revela que os riscos ESG estão a intensificar-se e que numerosas empresas sofreram pressões financeiras, legais e públicas por não terem abordado corretamente as principais questões ESG.

Diretores executivos, como o americano Sam Bankman-Fried da FTX, foram presos por má governação, enquanto que esquemas questionáveis de compensação de carbono resultaram em má reputação para empresas como a Disney, a Apple e a Shell, salienta a Globadata.

Uma investigação do governo dos EUA em 2024 revelou também que várias grandes empresas do setor automóvel, incluindo a BMW, a Jaguar Land Rover e a Volkswagen, tinham ligações tangíveis ao trabalho forçado nas suas cadeias de abastecimento, e bancos como o Goldman Sachs e o BNY Mellon foram multados por "greenwashing".

Por tudo isto, os analistas da GlobaData sublinham que os riscos ESG devem ser devidamente acautelados. "O ESG é um tema complexo e de grande alcance que é frequentemente abordado de forma fragmentada e reativa. As empresas devem garantir que todos os aspetos da sustentabilidade são abrangidos pela sua estratégia ESG, adotando uma abordagem holística que englobe todas as questões ESG. Em 2024, as empresas estarão sob pressão para serem mais transparentes sobre as suas credenciais ESG", refere Pinky Hiranandani, analista sénior de Inteligência Temática da GlobalData.

As questões ambientais, sociais e de governação influenciam cada vez mais a forma como os negócios são conduzidos a nível mundial. Os "stakeholders" exigem maior transparência e ação em todo o espetro de questões ESG, destaca a empresa. E aconselha os CEO a lidar com os riscos ESG para evitar reações indesejáveis.

As empresas que não adotarem uma abordagem sistemática para identificar e mitigar os riscos ESG encontrar-se-ão constantemente em desvantagem, respondendo sempre aos prazos regulamentares a curto prazo e não conseguindo definir estratégias adequadas a longo prazo.

Hiranandani salienta que "para sobreviver, as empresas têm de fazer a transição para um mundo de lucros sustentáveis. As empresas que terão sucesso na década de 2020 serão aquelas que conseguirem identificar os riscos com bastante antecedência, mitigá-los e transformá-los em oportunidades."

O relatório apurou que numerosas empresas em todo o mundo estão a adaptar rapidamente as suas operações e cadeias de abastecimento para gerir um afluxo de novos regulamentos relacionados com ESG. Isto inclui relatórios ESG obrigatórios, preços de emissões e leis que regem a diligência devida dos fornecedores.

"Os diretores executivos que não adotarem uma abordagem de vanguarda para mitigar os riscos ESG enfrentarão a ira não só dos reguladores, mas também dos investidores, credores, clientes, fornecedores e empregados", assinala o documento. Se estiverem sempre a responder em cima do deadline, as empresas "darão por si constantemente em desvantagem, não conseguindo elaborar uma estratégia adequada a longo prazo", assinala a GlobalData.

 

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