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Lucros da Endesa caem 9% até junho para 800 milhões de euros
24/07/2024 09:37

A elétrica espanhola Endesa anunciou esta quarta-feira que obteve lucros de 800 milhões no primeiro semestre de 2024, menos 9% do que no período homólogo do ano passado. Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 2,5% para 2.413 milhões de euros, como resultado da normalização da da atividade de produção térmica convencional compensada pelo crescimento das energias renováveis, comercialização e redes.

O resultado líquido ordinário (que é tido em conta para a distribuição do dividendo) desceu 12% para 772 milhões de euros. O "cash flow" situou-se nos 1.192 milhões no primeiro semestre do ano.  

O investimento no primeiro semestre foi de 924 milhões de euros, menos 16%, em linha com a política da empresa de analisar de forma mais seletiva e com critérios de eficiência onde aplicar o capital. Quase setenta por cento foram afetados às redes (44%) e às energias renováveis (22%).

A divida financeira líquida aumentou ligeiramente para 10,8 mil milhões, enquanto em termos brutos diminuiu 1% para 13,6 mil milhões. O custo do passivo situou-se em 3,6%, contra 3,2% no final do ano passado. O rácio de alavancagem (rácio entre a dívida financeira líquida e o Ebitda dos últimos 12 meses) manteve-se praticamente inalterado, situando-se em 2,9 vezes no final de junho, contra 2,8 vezes no final de 2023.

Tudo isto num contexto de diminuição dos preços grossistas de eletricidade para uma média de 39 euros/MWh, contra 88 euros no mesmo período de 2023,  ou seja, menos 56%. Esta evolução é semelhante à do índice de gás TTF, que registou um preço médio de 29,5 euros/MWh, menos 34%.

"A Endesa chega a meados de 2024 com resultados que lhe permitem reafirmar os seus objetivos financeiros para o ano: alcançar um resultado líquido ordinário entre 1.600 e 1.700 milhões de euros e um resultado bruto de exploração (ebitda) entre 4.900 e 5.200 milhões de euros", referiu a empresa em comunicado. 

Desde junho de 2023, a Endesa adicionou 800 megawatts (MW) de nova capacidade renovável, atingindo 10.100 MW (+9% face ao primeiro semestre de 2023). Incluindo o nuclear, a Endesa refere que 90% da sua produção elétrica peninsular é neste momento livre de emissões de CO2, mais oito pontos percentuais do que no final do primeiro semestre do ano passado.

"Após o encerramento da central de As Pontes no final de 2023, o parque electroprodutor da Endesa na Península Ibérica está agora livre de carvão", anunciou a empre, acrescentando que "o contrato para a demolição da central, que será efetuada nos próximos quatro anos, já foi adjudicado".

Na apresentação dos resultados até junho, o CEO José Bogasa sublinhou a necessidade de melhorar e atualizar a regulação das redes de distribuição, elevando a taxa de remuneração em linha com o que já aconteceu noutros países europeus que concluíram a revisão regulatória desta atividade, o que a situaria entre 7,3% e 8,7%. O responsável frisou que 30 GW de potência serão desperdiçados em Espanha entre 2020 e 2023 devido à falta de capacidade da rede e apelou para que não se perca esta oportunidade de reindustrialização e crescimento.

Além disso, reiterou que o aumento de 30% da taxa Enresa para 10,36 euros/MWhora em vigor desde 1 de julho, já em vigor para financiar o desmantelamento das centrais, não está em conformidade com o protocolo nuclear de 2019 e põe em risco a viabilidade económica das centrais.

A Endesa planeia fechar brevemente a venda de uma participação minoritária na carteira de projetos solares em funcionamento em Espanha (2.000 megawatts).
 
A empresa encerrou o mês de junho com 6,7 milhões de clientes no mercado livre e a sua estratégia consiste em apostar na fidelização dos clientes que mais acrescentam valor. A elétrica já vendeu 98% da sua produção para este ano, 94% para 2025 e 60% para 2026, o que lhe permite proteger-se contra a volatilidade do mercado. 

No negócio do gás, a menor utilização das centrais de ciclo combinado e o abrandamento geral do consumo reduziram o volume vendido em 20% para 36 TWh, menos 20% do que em 2023. A margem recuperou para cerca de dois euros/MWh, próxima da média estimada para todo o ano.

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