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?Assumimos uma grande aposta na inovação para alcançar maior sustentabilidade?
23/07/2024 12:13

A EGF é responsável por assegurar o tratamento e a valorização dos resíduos de 6,3 milhões de portugueses em 174 municípios, através de 11 empresas concessionárias. Emídio Pinheiro, CEO da EGF, fala sobre a forma como a sua organização enfrenta os desafios da sustentabilidade num setor com uma responsabilidade tão direta e importante na construção de um mundo ambientalmente mais sustentável.

 



Como é que a EGF encara e enfrenta os desafios da sustentabilidade?
A sustentabilidade está no ADN da EGF e da Mota-Engil, Ambiente e Serviços. A nossa atividade de recolha e tratamento de resíduos visa precisamente contribuir de forma muito direta para tornar o nosso mundo mais sustentável. Neste contexto, gostava de lhe dar nota de três das nossas principais prioridades. Em primeiro lugar, estamos empenhados em entregar mais valor aos nossos stakeholders, seja através da redução da sua pegada ambiental, seja através de uma maior eficiência na utilização dos recursos.

 

Uma segunda vertente de ação é a utilização de inovação e tecnologia, num setor que está sempre a evoluir. Queremos trazer mais inovação e mais eficiência para a nossa operação e para os nossos processos de negócio. Finalmente, estamos comprometidos em capacitar e formar as pessoas para enfrentarem melhor os desafios da sustentabilidade. Estas três prioridades resumem, e são a essência, daquilo que são os nossos principais desafios nos dias de hoje.

 

Neste contexto exigente, qual é o nível de compromisso da gestão da empresa e como pensam fazer avançar a sustentabilidade na vossa organização?

Em relação à sustentabilidade no seu sentido mais amplo, o Conselho de Administração da EGF assumiu vários compromissos. Vou-lhe dar três dos mais significativos, na nossa perspetiva. Em primeiro lugar, colocar o ESG, ou seja, a sustentabilidade em todas as suas dimensões (ambiente, social e governança), no topo das prioridades da gestão. O que inclui o envolvimento e a participação de todas as equipas neste processo e neste desafio.

 

O segundo compromisso é ter um processo de inovação permanente, estruturado e organizado, de forma que estejamos sempre a trazer para dentro da EGF o que de melhor se faz, em todo o mundo, em termos de tecnologia e de processos de negócio. Finalmente, temos um grande compromisso com a segurança no trabalho. Sabemos que a nossa atividade é muito suscetível a acidentes de trabalho e damos uma grande prioridade à sua redução. Para nós, a segurança dos trabalhadores não é negociável.

 

Quais os principais projetos que estão em desenvolvimento nas diversas áreas da sustentabilidade?

Os nossos projetos ESG estão, naturalmente, alinhados com os projetos do Grupo Mota-Engil. Em termos ambientais, estamos a trabalhar ativamente na redução da nossa pegada carbónica e a estruturar e alinhar uma estratégia de longo prazo de combate às alterações climáticas. Para este efeito estamos a fazer o diagnóstico a introduzir medidas de mitigação do impacto da nossa atividade no clima.

 

No que diz respeito à dimensão social, esta é uma matéria de enorme importância para nós, na medida em que nos relacionamos com mais de seis milhões de pessoas na nossa atividade diária de gestão e tratamento de resíduos, pelo que procuramos maior proximidade e mais envolvimento com as comunidades. Neste contexto, temos vários programas com as comunidades e com as forças locais, e recentemente lançamos uma iniciativa a que chamámos a Linha da Reciclagem. É um serviço da EGF onde os cidadãos podem apresentar reclamações e sugestões, fazer pedidos de serviços e obter informações. É um exemplo da nossa prática de envolvimento e serviço à sociedade.

 

Finalmente, e olhando para a dimensão da governança, gostaria de salientar o processo de alinhamento da nossa política de compras com os nossos objetivos de sustentabilidade. Procuramos que os nossos fornecedores estejam alinhados com o nosso compromisso com a sustentabilidade.

 

Neste contexto, quais são os objetivos da EGF em termos de sustentabilidade?

Os nossos objetivos ESG para este ano, mas sobretudo para 2030 e 2050, estão alinhados com alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), escolhidos por referência à nossa atividade e partilhados por todo o Grupo Mota-Engil. Neste contexto, gostaria de referir três grandes objetivos.

 

Um primeiro à a redução das emissões de gases com efeito de estufa, o que é particularmente importante, dado o contributo da nossa atividade para este problema. Neste contexto, nós estamos na liderança da redução das emissões no nosso setor e assim estamos a ajudar a combater as alterações climáticas.

Um segundo objetivo, também alinhado com os ODS, incide sobre a igualdade de género. Estamos a trabalhar para recrutar e promover mais mulheres para cargos de gestão e direção. É um processo continuo, mas que estamos a concretizar e em que vamos atingir os nossos objetivos em 2026.

 

Finalmente, assumimos uma grande aposta na inovação. Estamos a executar um programa de investimentos e de alocação de capital a processos de inovação, com a expetativa de incorporar essas inovações nos nossos processos operacionais e de gestão.

 

Qual é a importância da vossa participação na Iniciativa Negócios Sustentabilidade 20/30?

Consideramos a iniciativa do Negócios como pioneira e oportuna. É pioneira porque foram dos primeiros media a dar visibilidade à necessidade de dedicar mais tempo e atenção, de priorizar a questão da sustentabilidade nas empresas. É oportuna porque todos sabemos que não há tempo a perder para fazer avançar esta causa. Por isso nós na EGF apoiamos esta iniciativa desde o seu inicio e continuaremos a apoiar e a incentivar o Negócios a ser cada vez mais ativo nestes temas.

"Estamos empenhados em entregar mais valor aos nossos stakeholders, seja através da redução da sua pegada ambiental, seja através de uma maior eficiência na utilização dos recursos." Emídio Pinheiro, CEO da EGF

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