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Guerra de défice e excedente, uma fábrica para responder à falta de habitação e o seu Weekend
03/05/2024 07:01

Bom dia,

É um momento inusitado de discussão técnica sobre contas públicas. O atual e o ex-ministro das Finanças entraram numa dura troca de acusações depois de conhecido o défice do primeiro trimestre nas contas públicas. Joaquim Miranda Sarmento, o atual titular da pasta, diz que as contas "estão bastante pior" do que o anterior Governo queria fazer crer, Fernando Medina fala em "falsidades" e possível "inaptidão técnica". É uma guerra de números em que todos correm o risco de sair mal na fotografia, sobretudo Miranda Sarmento. Os efeitos que aponta para o regresso dos défices têm fortes efeitos irrepetíveis como o facto de as pensões não terem sido atualizadas na totalidade logo no início do ano passado. E estamos a falar em termos de entrada e saída de verbas, a ótica de caixa e não de compromissos.

É uma ajuda para responder rapidamente à crise na habitação. Os grupos Casais e Secil criaram uma "joint venture" que vai ter em Estarreja uma fábrica para a construção industrializada de estruturas de edifícios. Com um investimento inicial da ordem dos 15 milhões de euros, a Krear vai ocupar uma área de 30 mil metros quadrados (m2), empregar 51 pessoas e já tem a ambição de exportar. Ao Negócios, Daniel Granjo, diretor-geral da Krear, explica que o objetivo do projeto, detido em partes iguais pela construtora e a cimenteira, é "uma mudança de paradigma na forma de construir", ao trazer "grande parte da construção tradicional para dentro de fábrica, que será depois assemblado em obra", de forma "a dar resposta não só ao tema da sustentabilidade, mas também ao da habitação". Como assegura, "não existe nenhuma solução atualmente no mercado que se dedique a 100% à construção integral de um edifício de médio porte pré-fabricado".

Ter casas para os trabalhadores, sobretudo em regiões altamente sazonais. A ideia ainda é isso mesmo, mas em regiões como o Algarve ou o Alentejo, de mão de obra intensiva, o Governo admite que projetos de investimento sejam obrigados a ter uma componente para a habitação dos seus funcionários. A medida está a ser avaliada pelo novo Executivo e deverá constar do pacote de medidas para a habitação que será apresentado ainda durante este mês de maio. O caso dos "empreendimentos turísticos no Algarve" ou do "setor primário do Alentejo", que precisam de recursos humanos e depois se confrontam com problemas de falta de habitação "para alojar essas pessoas, que estão a servir setores centrais da economia" é um tema que "temos de revisitar" do ponto de vista do ordenamento do território, indicou ontem o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

O apetite da banca portuguesa por dívida pública nacional voltou a cair no ano passado. A exposição tem vindo a reduzir-se desde meados de 2019. "A quota nacional de exposição soberana total dos grandes bancos de Portugal diminuiu muito. Também já tinha baixado antes de 2021, porque o aumento da exposição soberana total tinha sido muito maior do que o dos empréstimos das administrações públicas portuguesas", indica ao Negócios Eric Dor, diretor de Estudos Económicos na escola de gestão IESEG.

Na edição desta sexta-feira, temos o suplemento Weekend com uma entrevista a Lloyd Cole. Nasceu em Buxton, no Derbyshire, Reino Unido, foi estudar Direito em Londres, mas depois cursou Filosofia em Glasgow, onde conheceu os restantes membros da sua banda. Após se tornar conhecido com os Commotions, não tardaria a cruzar o Atlântico e a fixar-se em Nova Iorque no final dos anos 1980. Por lá obteve sucesso como estrela pop e rosto para anúncios, mas em breve se enfadou disso e da grande cidade. Vive há mais de duas décadas numa pacata localidade do Massachusetts, a curta distância de uma vibrante comunidade portuguesa que conhece bem.

Para uma leitura mais vagarosa durante o fim de semana.

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