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Chinesa BYD vende mil elétricos em Portugal em menos de um ano
11/04/2024 19:17

Demorou menos de um ano para a fabricante chinesa BYD atingir a marca dos mil automóveis vendidos no mercado português. A empresa que apenas produz veículos totalmente elétricos desembarcou em Portugal em maio do ano passado. A distribuição dos carros da Build Your Dreams (BYD) está a cargo da Salvador Caetano e conta atualmente com 14 pontos de venda no país.

A BYD assume-se, aliás, como a "estrela mais brilhante" da ofensiva chinesa no setor automóvel europeu. No último trimestre do ano passado, aliás, a BYD destronou, de forma inédita, a Tesla como líder mundial na entrega de automóveis elétricos. A marca chinesa entregou 525 mil veículos entre outubro e dezembro, batendo a empresa norte-americana liderada por Elon Musk por 41 mil unidades.

Em Portugal, a BYD fechou 2023 com 450 unidades matriculadas. Ou seja, em pouco mais de três meses este ano já vendeu mais 100 veículos do que no ano passado. A marca terminou o primeiro trimestre com 411 ligeiros de passageiros matriculados, que lhe valem a 25.ª posição entre as marcas mais populares entre os portugueses. Adicionalmente, a marca entregou 19 comerciais ligeiros.

Olhando apenas para os ligeiros de passageiros totalmente elétricos, a BYD era, até março, a sétima marca mais vendida.

A ajudar ao bom desempenho da marca chinesa poderá estar também a distinção de carro do ano em Portugal conquistada pela berlina BYD Seal.

Este modelo é vendido com um preço-base de cerca de 47 mil euros no mercado português.

A gama da BYD no mercado nacional inclui o Dolphin, o Atto3, o Seal, o Tang, o Han e o ETP3, este último um furgão elétrico. O modelo mais acessível é o Dolphin, que pode ser comprado por valores que começam nos 30 mil euros.

Em comunicado, o COO da BYD Portugal, Pedro Cordeiro, manifesta a "grande satisfação" por ter sido atingido o marco das mil unidades vendidas. O responsável projeta "um sólido crescimento para este ano".

A BYD tem resistido, para já, pela estratégia de ganhar quota na Europa por via do preço, ao contrário do que algumas das fabricantes chinesas já começaram a fazer, nomeadamente a MG.