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Como pode um MBA mudar o rumo de uma carreira
23-05-2019 17:28

Não há números sólidos que permitam avaliar o impacto real deste tipo de formação na progressão na carreira em Portugal, mas há vários estudos internacionais sobre o tema. A avaliação também é feita pelo Financial Times, com a publicação anual do seu ranking dos melhores MBA, no qual Portugal está presente, através do The Lisbon MBA, que resulta de uma parceria entre a Católica Lisbon Business & Economics e a Nova SBE. Os números mostram que quem participa neste tipo de programas garante um aumento salarial entre os 57% e os 195%, consoante o programa em questão e até três anos após a formação. No caso do The Lisbon MBA, na 86ª posição da tabela, o impulso médio no salário será de 73%.
 
 
Impulsionar salários
 
 
As estatísticas também mostram que esta progressão salarial é mais vincada em alguns setores do que noutros, a nível global. Um estudo da GMAC revela que é na área dos produtos e serviços que os salários de quem frequentou um MBA mais cresceram (59%, em média). Os profissionais de ONG ou organismos públicos, das TI, indústria ou área financeira seguem-se na lista dos que mais viram a remuneração engordar graças à formação.
 
 
No mercado português, e com a devida ressalva de que a estimativa tem por base uma perceção mais empírica dos contactos com o mercado, Carlos Sezões, partner da Stanton Chase, estima que "a compensação a um profissional com MBA pode chegar a ser 20% a 25% superior a alguém sem a referida formação".
 
 
Voltando ao Financial Times, os dados recolhidos pelo jornal mostram que o programa mais caro do seu top 100 representa um investimento em torno dos 150 mil dólares, o equivalente a 134 mil euros.
 
 
Em Portugal, os preços praticados estão bem abaixo destes valores. A intensidade da componente internacional tem uma ligação direta aos preços praticados, que vão até perto dos 40 mil euros mas que, na maioria dos produtos, fica abaixo destes valores.
 
 
Somar mais-valias
 
 
Fazer um MBA é um investimento significativo, tanto do ponto de vista financeiro, como em termos de tempo, mesmo para quem escolhe as opções a tempo parcial (MBA Executivo), mas todas as instituições com formações nesta área têm histórias de sucesso e satisfação dos participantes para partilhar.
 
    
A abrangência da formação e a insistência no desenvolvimento das chamadas soft skills com recurso a metodologias inovadoras são duas características distintivas deste tipo de programa. São também o que faz dos MBA uma opção interessante para quem está em diversas áreas, com a nuance comum de ter de dirigir pessoas e operações. As oportunidades de networking e o alargamento da rede de contactos são outras mais-valias importantes, a par do reconhecimento pelo mercado e da valorização pessoal.
 
 
Produzir maior impacto nas organizações
 
 
Quem faz um MBA fá-lo por ter a convicção de que "à sua saída o gestor estará mais preparado para melhorar a qualidade de gestão da sua empresa, não só pelo ganho de competências técnicas, mas pelo desenvolvimento de todas as suas soft skills, que sabemos serem hoje um indiscutível fator de diferenciação dos profissionais", sublinha Ana Côrte-Real, associate dean da Católica Porto Business School.
 
 
A responsável defende que na formação para executivos, a aprendizagem hoje já não é suficiente. "Relevante é o regresso à empresa e a capacidade de o participante produzir impacto na organização" e é para assegurar este alcance que os programas devem ser desenhados. Cada programa deve "promover em cada participante a possibilidade de conhecer melhor a sua empresa, levando-o a questionar os seus paradigmas de gestão, conduzindo-o para que seja capaz de criativamente implementar a sua mudança".
 
 

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