Investimento de 70 milhões vai transformar "elefante branco" no Heart of Porto
20/05/2025 18:00
Em novembro de 2007, a Baixa da cidade Invicta ganhava um novo centro comercial, o Porto Gran-Plaza, num investimento de 65 milhões de euros promovido pelo grupo Martifer.
Com 20 mil metros quadrados de área bruta locável, para além de 420 lugares de estacionamento, o Porto Gran-Plaza instalou-se mesmo em frente ao bem-sucedido Via Catarina (do grupo Sonae), mas nunca conseguiu afirmar-se no saturado mercado de "shoppings" da região.
Em meados da década passada, chegou mesmo a encerrar aos domingos 11 meses por ano, de janeiro a novembro.
E a mudança de nome para La Vie, ocorrida em 2016, não surtiu qualquer efeito.
Depois de ter sido parcialmente ocupado pelo Mercado Temporário do Bolhão, até ao final do verão de 2022, começou a esvaziar-se, convertendo-se numa espécie de "shopping" fantasma.
Nas mãos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), e após muitas tentativas de venda de tão desvalorizado ativo, o banco estatal despachou o "shopping", em julho de 2023, por cerca de 20 milhões de euros.
Um ano depois, a "joint venture" formada pela francesa Tikehau Capital e pela Quest Capital (que juntou a espanhola Albatross Capital e a portuguesa Quântico) anunciava que tinha adquirido o La Vie e que o iria transformar num "hub" empresarial chamado Heart of Porto (HOP), num investimento que orçava em 52 milhões de euros.
20 de maio de 2025: Após um período de desenvolvimento do projeto, obtenção de licenças, demolição interior e reforço estrutural, a nova dona do antigo La Vie promove cerimónia de lançamento da primeira pedra de construção do HOP, num investimento agora estimado em 70 milhões de euros.
"O processo de comercialização dos escritórios arranca em simultâneo com as obras, tendo como principais alvos empresas modernas e inovadoras e um público atento e sofisticado", sinaliza, num comunicado em que aponta a conclusão do projeto para o segundo semestre do próximo ano, com a abertura a ser feita "numa única fase, com o edifício totalmente operacional".
O HOP é apresentado como um "projeto multifuncional que pretende redefinir o conceito de espaço empresarial no Porto, assim como afirmar-se como um marco na evolução urbana da cidade", contemplando um edifício de escritórios "premium" com espaços comerciais e de serviços.
Com um total de 30 mil metros quadrados, prevê uma componente de escritórios com cerca de 15.500, distribuídos por sete frações, e uma área de retalho com 8.500 para nove espaços comerciais.
"A oferta de serviços inclui 416 lugares de estacionamento, 90 lugares para bicicletas, cafetaria, supermercado, ginásio, e um bar no terraço com vista privilegiada sobre a cidade", realça a promotora, adiantando que, "a funcionar em pleno, o novo ‘hub’ poderá acolher até 2.000 postos de trabalho".
"Estamos confiantes que esta é a localização certa para este projeto. A cidade do Porto tem vindo a afirmar-se como um centro dinâmico de negócios, especialmente nas áreas de tecnologia, consultoria e serviços financeiros, mas os estudos de mercado revelam uma enorme falha na oferta de escritórios ‘premium’ no centro da cidade", afirma Cristobal de Castro Cardo, sócio fundador da Quest Capital, considerando que "o HOP vem dar resposta, com a vantagem de estar localizado num ecossistema urbano que combina acessibilidade, proximidade com centros comerciais, restaurantes e transportes públicos".
O Atelier internacional Broadway Malyan é a empresa de arquitetura responsável pelo projeto, enquanto que a obra está a cargo da empresa Omatapalo.
Curiosidade: será mantida a emblemática árvore, localizada junto à entrada do empreendimento, que se estima que tenha entre 50 a 70 anos.
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