Valência fecha acesso a 10 localidades num dia em que se espera mais chuva
03/11/2024 10:00
O governo regional de Valência, Espanha, fechou este domingo, 3 de novembro, o acesso a peões e carros particulares em dez das localidades afetadas pelas inundações, num dia em que o Rei Felipe VI visita estas zonas e é esperada mais chuva.
As dez localidades ficam nos arredores de Valência, a sul da cidade, onde o impacto das cheias de terça-feira passada foi maior.
O governo regional interditou estes acessos a não moradores entre as 06:00 e as 23:59 de hoje, para "garantir a mobilidade de todos os serviços essenciais" de ajuda e intervenção, incluindo as empresas responsáveis pelo restabelecimento do fornecimento de água, energia e comunicações e a distribuição de alimentos.
O objetivo é "garantir os trabalhos de emergência", assim como a segurança nas zonas, incluindo a de voluntários, escreveu o governo valenciano na rede social X.
O executivo justificou ainda a decisão com o facto de haver hoje um novo alerta de chuva na região.
No feriado de sexta-feira e no sábado, acorreram a estas localidades multidões de voluntários para ajudar em tarefas de limpeza ou para levar água, alimentos e outros bens a municípios em que os abastecimentos estão condicionados pela destruição de infraestruturas e de lojas.
Na sexta-feira, a afluência de pessoas bloqueou os acessos às localidades dos subúrbios da cidade de Valência, com as autoridades a apelarem para que não fossem levados os carros e a criarem um centro de voluntariado para tentar organizar as multidões.
No sábado, milhares de pessoas foram ao centro de voluntariado, mas milhares de outras continuaram a dirigir-se por livre iniciativa, a pé, para as zonas afetadas, enchendo totalmente caminhos e vias de acesso.
Hoje, apesar da interdição decretada pelo governo regional e dos controlos policiais em diversos pontos, milhares de pessoas continuam a dirigir-se para as localidades nos subúrbios de Valência, com muitas a conseguirem contornar os dispositivos das forças de segurança.
Os Reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, acompanhados pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, vão visitar hoje zonas afetadas pelo temporal de terça-feira, em que morreram pelo menos 213 pessoas, segundo o balanço mais recente das autoridades.
Desconhece-se as horas e os locais em que vão estar, mas a Casa Real e o Governo espanhol confirmaram a deslocação este domingo dos monarcas e do primeiro-ministro.
O Rei presidirá também, na segunda-feira, a uma reunião do comité de crise criado pelo governo para acompanhar as consequências do temporal, que afetou o leste de Espanha na terça-feira passada e, em especial, a província de Valência.
Numa publicação nas redes sociais no sábado, os Reis agradeceram "todas as mensagens de condolências, apoio e solidariedade" que têm chegado a Espanha por causa das "devastadoras consequências" do temporal, que classificaram como uma "terrível tragédia".
O leste de Espanha, em especial a região de Valência, foi atingido na terça-feira por um temporal que causou, provavelmente, as maiores inundações da Europa neste século, disse no sábado o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que reconheceu haver uma "situação trágica" na região de Valência e anunciou o envio de mais 5.000 militares para o terreno e de mais 5.000 elementos das forças de segurança.
Com este reforço, há já mais de 7.000 militares nas zonas afetadas pelas cheias e 10.000 elementos da Polícia Nacional e da Guarda Civil, no maior dispositivo de forças do Estado jamais mobilizado em Espanha em tempos de paz.
Sánchez disse que além dos mais de 200 mortos confirmados até agora, dezenas de famílias continuam a procurar pessoas desaparecidas.
O primeiro-ministro disse que as prioridades neste momento, no terreno, continuam a ser salvar vidas, recuperar e identificar cadáveres e restabelecer os serviços básicos.
Os trabalhos das equipas de resgate estão a concentrar-se agora em garagens e parques de estacionamento que ficaram alagados e onde permanecem submersos milhares de carros.
Além das vítimas mortais, o temporal causou danos em infraestruturas de abastecimento, comunicações e transportes.
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