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Poupança a todo o gás, um PIB lento e o seu Weekend
31/10/2024 07:01

Bom dia,

Antes de mais, a edição de hoje do Jornal de Negócios combina um conjunto de trabalhos sobre a poupança a propósito do dia que é assinalado esta quinta-feira. Uma nota positiva, a taxa de poupança das famílias estará a aproximar-se dos valores da pandemia, quando milhões de pessoas foram obrigadas a ficar em casa. Mas se nesse momento os consumidores foram forçados a poupar, agora o aforro será feito em períodos de expansão económica. Também uma reportagem sobre literacia financeira. Fomos a três workshops sobre literacia financeira e o objetivo dos participantes é saber como investir. A maioria ainda não o faz, mas todos têm planos para começar e concordam que a formação na área deve começar ainda nas escolas.

Ficamos ainda a saber que os portugueses vivem stressados com o dinheiro e pensam muito tarde na reforma.

Nesta edição contamos ainda com a opinião de Francisca Guedes de Oliveira, administradora do Banco de Portugal e de Inês Drumond, vice-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Ontem foi conhecida a estimativa rápida do PIB para o terceiro trimestre deste ano. A economia avançou apenas 0,2% face aos três meses anteriores, com um crescimento homólogo de 1,9%. O PIB quase em estagnação que pode comprometer a meta do Governo para o ano, que prevê um crescimento de 1,8%. A Zona Euro surpreendeu nos meses de verão, mas os analistas acreditam que se trata de um efeito temporário e irrepetível.

O suplemento Weekend é esta semana dedicado às eleições nos EUA. O que divide, afinal, os norte-americanos? Nas últimas décadas, aumentou "um certo tribalismo" na América e a política tornou-se "mais emocional, mais visceral e mais pessoal". No fundo, formaram-se "mega identidades", que fundem a identidade política e a identidade pessoal. Isso faz com que "as pessoas vejam as lutas políticas como cruzadas pessoais", aponta José Pedro Zúquete, investigador principal de ciência política do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Ainda no Weekend, a musicóloga Inês Thomas Almeida costuma dizer que tem um "gene feminista". É trineta de Elisa de Paiva Curado, uma ativista de pelo na venta que em 1883 fundou uma das primeiras publicações feministas portuguesas: "A Mulher – Revista Ilustrada das Famílias".

Boas leituras e bom feriado.

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