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Alívio na advocacia, o estranho estanho e as Conversas na Redação
19/09/2024 07:30

Bom dia,

A advocacia vai ter um alívio à boleia do novo estatuto. Este cenário concretiza-se da seguinte forma. As sociedades multidisciplinares, com profissionais de outras áreas, deixam de estar abrangidas pelo regime de transparência fiscal. Assim, em vez de taxas progressivas de IRS aplica-se IRC de 21%.

A caminho do Orçamento dos Estado o Negócios continua a ouvir os protagonistas dos diferentes setores e o que eles esperam da proposta que está a ser preparada pelo Governo.

O crescimento explosivo nos últimos dois anos, o turismo dá sinais de abrandamento. A vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal quer ver, no Orçamento do Estado, medidas que estimulem o investimento e o emprego no setor. Cristina Siza Vieira assegura que a hotelaria está confortável com os números em discussão para a subida do salário mínimo no próximo ano e rejeita que o setor seja o culpado pelo problema no acesso à habitação.

Este é o segundo capítulo das Conversas na Redação a propósito do Orçamento do Estado. Para ler e ouvir no seu Negócios de hoje.

O novo "round" do braço de ferro entre os credores da Altice (dona da Meo) e Patrick Drahi pode levar à perda de controlo do fundador do grupo caso a contraproposta apresentada esta semana seja aceite pela empresa. Os obrigacionistas pedem ainda que Drahi contribua com mais capital.

Não é estranho. É apenas estanho. Este piscar de olho ao slogan publicitário que Fernando Pessoa criou para a Coca-cola, "primeiro estranha-se, depois entranha-se" serve só para aguçar o apetite pela leitura. O estanho, até agora um discreto metal industrial, está a ter uma relevância crescente em várias aplicações, com a expansão das energias renováveis e o impulso do setor tecnológico – nomeadamente com a euforia associada à inteligência artificial – a darem o mote. As valorizações não devem parar por aqui.

E com os incêndios na ordem do dia, o Negócios oferece-lhe um trabalho sobre este tema.

No ano passado, o Governo então em funções deixou por executar cerca de 50 milhões de euros do Orçamento do Estado para prevenção e combate aos incêndios, uma fatia de quase 10% dos 580 milhões previstos Segundo a Conta Geral do Estado (CGE) de 2023, a despesa pública com a prevenção e combate aos fogos florestais atingiu 529 milhões de euros, um valor superior aos 453,3 milhões registados em 2022.

Os incêndios têm devastado área agrícola, atingindo pastagens, pomares ou vinhas. A Sogrape, a maior empresa portuguesa de vinhos, foi uma das afetadas pelos fogos que assolam sobretudo o centro e o norte do país. Fábricas também não escaparam.

A perceção sobre a capacidade de Portugal para reter os mais qualificados agravou-se, com o país a manter, no entanto, globalmente inalterada a posição no "ranking" do instituto suíço de gestão IMD que, anualmente, mede a competitividade das qualificações dos mercados de trabalho em mais de seis dezenas de países. Na última avaliação anual, conhecida nesta quinta-feira, o país volta a classificar-se na 25.ª posição do Ranking Mundial de Talento desta instituição, já por vários anos liderado pela Suíça. Neste ano, seguida de Singapura, Luxemburgo, Suécia e Dinamarca.

Boas leituras e votos de um ótimo dia