Queda nos lucros da Jerónimo Martins leva empresa a derrapar mais de 14% em bolsa
25/07/2024 09:48
O contexto de "forte pressão" que a Jerónimo Martins enfrenta nos mercados em que opera refletiu-se nos lucros da empresa. No primeiro semestre de 2024, a retalhista viu o seu resultado líquido cair para os 253 milhões de euros – uma queda de 29,1% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Os mercados já se encontram a reagir a este recuo e a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos afunda em bolsa, a esta hora, 14,48% para os 16,71 euros. É o segundo pior desempenho entre as cotadas do Stoxx 600 – "benchmark" para o continente europeu -, só atrás da Universal Music Group (UMG), que mergulha mais de 28% esta manhã.
Os maus resultados semestrais da Jerónimo Martins justificam-se com o ciclo inflacionário, que levou a "duros efeitos da combinação de uma acentuada trajetória de correção dos preços alimentares com a subida significativa dos custos", referiu Pedro Soares dos Santos, citado no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na quarta-feira.
E, para o segundo semestre do ano, não são esperadas grandes melhorias, uma vez que o CEO do grupo prevê que o "contexto de deflação alimentar e elevada inflação de custos se mantenha".
Numa nota de "research" do UBS este mês sobre a retalhista, o banco de investimento previu uma melhoria nas margens de lucro da empresa apenas no segundo trimestre de 2025. Até lá, os analistas do UBS esperam resultados semestrais mais fracos, com a pressão sobre as margens de lucro e os preços a continuarem a aumentar.
Já no primeiro trimestre do ano, a Jerónimo Martins tinha apresentado uma queda nos lucros de 30,7% para 97 milhões de euros. O grupo, que opera em Portugal, Polónia e Colômbia, descreveu um "contexto particularmente desafiante" na altura – uma realidade presente em especial na Polónia, onde a deflação alimentar se conjugou com uma inflação nos custos e que acabou por intensificar o ambiente concorrencial.
Desde o início do ano, a Jerónimo Martins apresenta um saldo negativo de 28,65%. Apesar da queda em bolsa, as casas de investimento que acompanham a retalhista preveem que as ações da empresa valorizem para os 23,68 euros no próximo ano.
A Citi começou agora a acompanhar os títulos da empresa e divulgou uma nota de "research" esta quinta-feira, de acordo com a Bloomberg, onde fixa um preço-alvo para a Jerónimo Martins de 20 euros e recomenda que os investidores "mantenham" as ações da empresa.
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