Burberry repensa estratégia enquanto negoceia em mínimos de 14 anos
15/07/2024 18:50
Desde dia 8 de junho de 2010 que as ações da empresa de luxo britânica, Burberry Group, não registavam um valor tão baixo, assinalado por uma queda de até 18,61% esta segunda-feira, para um mínimo de mais de 14 anos. As ações encerraram o dia com uma queda de 16,08%.
O resultado negativo vem após o grupo ter anunciado a saída do diretor executivo, Jonathan Akeroyd, que permaneceu menos de dois anos e meio no cargo, e na sequência da apresentação de números "dececionantes" referentes ao primeiro trimestre do exercício de 2025 - terminado a 29 de junho. A empresa emitiu também uma revisão em baixa dos lucros para o conjunto do ano e suspendeu os seus dividendos, indicando ainda que o abrandamento das vendas no setor do luxo, que enfrenta uma crise, se manteve em julho.
O abrandamento na China - um mercado de luxo fundamental – afetou marcas de todo o setor. No entanto, a Burberry não identificou a China como a única fonte de fraqueza, o que, segundo analistas da Jefferies, pode sugerir que existem "desafios mais profundos e específicos da marca em jogo".
O antigo CEO será substituído por Joshua Schulman, antigo diretor executivo de marcas como a Michael Kors, Coach e Jimmy Choo. Após uma tentativa mal-sucedida de reaproximação às marcas de luxo topo de gama, a Burberry, ao contratar um antigo executivo de marcas norte-americanas, está a recuar no seu plano de atingir os compradores ricos apaixonados pelas marcas de luxo francesas e italianas e a tentar alargar o seu público-alvo.
Kate Ferry, diretora financeira da Burberry Group Plc, afirmou que a empresa está a estudar a possibilidade de reduzir os postos de trabalho para diminuir os custos, o que afetará "algumas centenas" de lugares a nível mundial.
A marca de luxo mudou várias vezes de diretor criativo nos últimos anos e somou cinco diretores executivos em 10 anos na sua tentativa de rejuvenescer a marca.
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