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Combustíveis sobem novamente. Gasolina fica mais cara 1,5 cêntimos e gasóleo 1 cêntimo
05/07/2024 14:01
Os preços dos combustíveis voltam a subir na próxima semana. A partir da próxima segunda-feira, 8 de julho, o gasóleo vai aumentar um cêntimo, enquanto a gasolina vai ficar 1,5 cêntimos mais cara, avançou fonte do setor ao Negócios.
Desta forma, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,604 euros por litro.
Já a gasolina simples 95 deverá ficar pelos 1,752 euros por litro, tendo por base os preços divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia.
Esta semana, o preço médio da gasolina simples 95 é de 1,737 euros por litro e do gasóleo simples é de 1,594 euros.
Recorde-se que o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra. Os hipermercados mantêm as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento low cost.
Os valores praticados pelas bombas incorporam ainda o peso da fiscalidade. Em setembro de 2023, o Governo anunciou que iria recuperar medidas de redução dos impostos sobre os combustíveis, devolvendo, através do ISP, que se traduz na redução adicional de dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo por litro na gasolina.
O movimento dos preços destes dois derivados do petróleo acompanha também o desempenho do preço do crude. Neste final de semana, o "ouro negro" segue a negociação em baixa, no entanto, caminham ainda para a quarta semana de ganhos e perto dos valores mais altos, registados em abril.
Os dois "benchmarks" têm sido sustentados por um cenário de maior procura por esta matéria-prima no período de verão que agora se inicia, mas os ganhos têm sido limitados por algumas preocupações relativamente ao fornecimento.
Esta sexta-feira, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – segue a cair 0,13% e negoceia na fasquia dos 87,32 dólares por barril. Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) negoceia na linha d’água, a valorizar 0,01%, para os 83,89 dólares por barril.
