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Investimentos da Stellantis em fábricas de baterias em "stand by" por causa de eleições em França e
03/07/2024 08:10

Questionado sobre os perigos da viragem política à direita e extrema-direita na Europa, sobretudo para o progresso da transição energética e da moblidade sustentável, o CEO da Stellantis, o português Carlos Tavares, garate que "as eleições não modificam o aquecimento global. O problema está aí, qualquer que sejam os resultados".

No entanto, admite que "se houver uma viragem brutal à direita, isso pode efetivamente conduzir a modificações", como o adiamento da proibição dos carros a combustão na Europa, de 2035 para 2040, por exemplo. Ou então a partir dessa data, estabelecer-se uma meta de 80% de elétricos e 20% térmicos. 

"De qualquer maneira, vamos fazer a corrida aos elétricos mas temos um problema de custo a resolver para a classe média europeia.  Mesmo com 80 % de obrigação de venda de carros elétricos, o mesmo problema mantém-se, porque os chineses estão aí para tentar vender os carros deles a um preço muito mais acessível. Vamos lá ver se essa viragem à direita nas eleições não vai provocar outros problemas ainda mais graves do que os da indústria automóvel, o que pode acabar numa situação ainda mais difícil", avisa, elogiando a "prova de maturidade dos cidadãos portugueses".

Quanto a invetimentos - sobretudo em fábricas de baterias na Europa, a Stellantis está neste momento em 'stand by', à espera do resultado das eleições em França e nos EUA, depois das eleiçõe europeias.

"Já investimos na primeira fábrica de baterias, mas a data em que vamos investir na segunda e terceira fábricas na Europa depende do que vai acontecer. Já tive oportunidade de dizer que o resultado das eleições para o Parlamento Europeu e o resultado das eleições francesas e das presidenciais americanas vão ter um impacto na maneira como vamos investir, em que data o vamos fazer, se investimos ou não investimos. Essa sequência de investimento está agora em pausa, à espera que a situação política se clarifique. E portanto, isso obviamente é uma incógnita para a nossa indústria", disse.

Carlos Tavares vai mais longe e defende mesmo que "há um vácuo de liderança política, com o risco de uma terceira guerra mundial".

"Estou muito preocupado pelo facto de os eleitores escolherem os extremos como consequência da incapacidade do centro, seja centro-esquerda ou centro-direita, em resolver o problema das pessoas Os extremos têm o poder de destruir a nossa burocracia ou o poder de criar uma guerra, que não nos interessa. Estou muitíssimo preocupado com a situação do mundo ocidental, nomeadamente os Estados Unidos e a Europa, por falta de uma liderança política de qualidade", disse.

O CEO acrescentou ainda que "temos que observar o que está a passar em França. É exatamente aquilo que nós temos de evitar como cidadãos portugueses", rematou.

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