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A dedução de IVA de carros carregados em casa, consórcio português na alta velocidade e elétricos em
03-07-2024 07:01

Bom dia,

 

Para que uma empresa possa deduzir o IVA das despesas referentes à eletricidade consumida na residência dos seus trabalhadores resultante do carregamento dos veículos elétricos atribuídos a estes para o exercício das suas funções, será preciso que exista uma fatura da eletricidade no nome da própria empresa. Caso contrário, essa despesa não poderá contar para efeitos de IVA.

 

A orientação é da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), e consta de uma resposta dada a um contribuinte na sequência da apresentação, por este, de um pedido de informação vinculativa. Embora apenas produza efeitos imediatos no caso concreto, a interpretação da lei que o Fisco faz acaba por ter reflexos alargados, na medida em que serve de orientação aos serviços, devendo estes aplicá-la sempre que surgem situações idênticas.

 

Ainda no universo dos carros elétricos, a Stellantis anunciou o investimento de 20 milhões de euros para produzir 17 veículos elétricos por hora na sua fábrica em Mangualde. Estava programado apenas para outubro de 2025, mas acabou por acontecer 15 meses mais cedo. O 2 de julho de 2024 foi classificado pelo CEO da Stellantis, o português Carlos Tavares, como um "dia histórico" para a fábrica da construtora automóvel no distrito de Viseu, por assinalar o arranque da produção de veículos elétricos nesta unidade industrial. No entanto, a produção em série dos oito modelos de passageiros e mercadorias movidos a baterias só começará daqui a três meses, em outubro.

 

E dos carros passamos para a ferrovia. O prazo para a apresentação de propostas no concurso para o troço de alta velocidade entre Porto e Oiã terminou ontem. O consórcio liderado pela Mota-Engil, que integra outras cinco construtoras portuguesas, entregou esta terça-feira uma proposta no concurso público internacional para a construção e concessão desse primeiro troço da linha de alta velocidade Lisboa-Porto, confirmou ao Negócios fonte oficial do agrupamento.

 

Ainda nos transportes, também há novidades no setor aéreo, já que a venda da TAP deve dar novos passos em breve. O processo de privatização deverá ser relançado em setembro e o presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, garante que a empresa está "preparada para qualquer cenário". No entanto, como fez questão de sublinhar à margem da conferência da ATRS  [Air Transport Research Society] que decorreu no ISEC, em Lisboa, trata-se de "uma decisão política".

 

Virando o radar para os mercados e para os bancos centrais, a esperança de cortes de juros do BCE e Fed fica adiada. Foi este o "balde de água fria" que marcou ontem o segundo dia do Fórum do Banco Central Europeu (BCE), em Sintra, e que hoje termina. Christine Lagarde e Jerome Powell não se querem comprometer com as próximas decisões de política monetária e fica em aberto quando vão descer as taxas de juro de referência. Mais confiantes sobre a inflação, mantêm, contudo, preocupações com os serviços.

 

Na edição desta quarta-feira olhamos ainda para o turismo no Interior, que tem ainda muito espaço para crescer. Do Alentejo a Trás-os-Montes, passando pelas Aldeias de Xisto ou por Castelo de Bode, o turismo nas áreas afastadas do Atlântico tem crescido, embora esteja longe de atingir o seu limite, consideram vários agentes do setor. O litoral também está a dar um empurrão.


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