ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Afinal repor tempo de serviço dos professores custa mais 169 milhões do que prevê Governo
17/06/2024 17:31

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que a recuperação do tempo de serviço dos professores vai custar mais 169 milhões de euros do que prevê o Governo. A estimativa consta de um relatório divulgado esta segunda-feira pela UTAO, no qual é avançado que a reposição do tempo de serviços dos professores deverá ter um custo bruto permanente de 469 milhões de euros.

O relatório, pedido pelo PSD ainda antes da tomada de posse do Executivo de Luís Montenegro, revela que o faseamento da recuperação do tempo de serviço dos professores que foi acordado entre o Governo e as sete estruturas sindicais a 21 de maio, vai ter um impacto bruto de 41 milhões de euros já nos últimos quatro meses deste ano. O valor corresponde a mais um milhão do que previa o Governo. 

Esse acordo vai implicar ainda um aumento da despesa permanente, que a UTAO antevê que possa chegar a "469 milhões em termos brutos" até 2028. Em termos brutos, a despesa permanente é bastante superior à que o ministro da Educação, Fernando Alexandre, tinha antecipado: 300 milhões no ano em que "a totalidade do tempo estiver recuperado", ou seja, em 2028.

Descontando o pagamento de IRS e as contribuições para a Segurança Social e para a ADSE, a UTAO prevê que a despesa permanente possa chegar a 202 milhões líquidos.

"Tendo em conta a despesa permanente que é criada por esta medida no ano 2028 e utilizando como referencial o PIB previsto para 2024 no Programa de Estabilidade mais recente, é possível afirmar que o impacto bruto no saldo global das administrações públicas no ano cruzeiro de 2028 corresponderá a – 0,17% do PIB e o impacto líquido a – 0,07% do PIB", lê-se ainda no relatório da UTAO.

O acordo fechado pelo Governo com os sindicatos prevê a recuperação da totalidade do tempo de serviço dos professores que foi congelado durante a troika, de 2.393 dias, e a recuperação vai ser feita de maneira faseada: 599 dias no dia 1 de setembro de 2024 e 598 dias em cada um dos três anos seguintes (1 de julho de 2025, 1 de julho de 2026 e 1 de julho de 2027). Ou seja, deverão recuperar 50% no espaço de um ano.

"A reposição do tempo de serviço será financiada com impostos dos portugueses e, por isso, tem que ser feita com muita responsabilidade", referiu o ministro, após fechar acordo com os sindicatos.

CTT reduzem capital para 69,22 milhões de euros
17/07/2024 19:10

Governo aprovou novo reforço do 1.º Direito em mais 400 milhões
17/07/2024 19:07

EUA: Biden só admite desistir da corrida presidencial por problema médico concreto
17/07/2024 18:27

EDP fecha venda de sete parques eólicos em Itália por 400 milhões
17/07/2024 18:12

Correção no BCP após máximo de oito anos leva Lisboa ao vermelho
17/07/2024 16:56

Horta Osório não excluiu oferta vinculativa pela Altice "se acionistas resolverem retomar" a venda
17/07/2024 16:42

Primeiro-ministro cancela viagem a Oxford por motivos de saúde
17/07/2024 16:37

IP vai candidatar-se em setembro a mais fundos europeus para alta velocidade
17/07/2024 16:17

Light & Flare: Dois universos unidos pela luz
17/07/2024 15:48

Produção de biometano pode crescer 178% até 2030 e poupar 1,4 mil milhões aos consumidores
17/07/2024 15:25

Xi pede ao Partido Comunista Chinês "fé inabalável" na sua estratégia económica
17/07/2024 15:04

Tripulantes admitem convocar greve na Easyjet
17/07/2024 14:43

PS avisa: "É praticamente impossível" aprovar OE 2025 sem cedências
17/07/2024 14:39

Grupo Pestana prepara novo investimento em Porto Covo
17/07/2024 13:03

Von der Leyen perde no Tribunal Geral da UE caso sobre transparência nos contratos Covid
17/07/2024 13:03

Angola "muito contente" com participação no BCP. Vender não é opção
17/07/2024 11:44

Alta velocidade Lisboa-Porto assegura fundos europeus
17/07/2024 11:35

Montenegro afasta para já fim da derrama estadual e espera que descida de IRC aumente a receita
17/07/2024 11:13

Eurostat confirma desacelaração da inflação na Zona Euro para 2,5%
17/07/2024 11:05

Portugal coloca mil milhões de euros em dívida de curto prazo. Cupão fica nos 3,552%
17/07/2024 10:41

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco