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Manso Neto: ?Temos de ser muito ambiciosos e proativos?
30/04/2024 12:05

Mais de três centenas de pessoas juntaram-se no auditório da Fundação Champalimaud, em Lisboa, para participar no Be Next – Europe’s Decentralized Energy Innovation Forum, organizado pelo Grupo Greenvolt no passado dia 9 de abril. E é fácil perceber porquê: a transição energética é um imperativo e a produção descentralizada é uma das principais ferramentas para alcançar as metas de descarbonização. “As energias renováveis são obviamente parte desta transição porque são amigas do ambiente, contribuem para a independência energética e são mais baratas”, resume rapidamente João Manso Neto.


Na sessão de abertura, o CEO do Grupo Greenvolt lembrou que, além das vantagens, os grandes projetos para produzir renováveis têm desafios que importa endereçar: problemas com a rede “que não é capaz de absorver” toda a produção, mas também o facto de serem “intrusivos” – quer em termos paisagísticos, quer na biodiversidade. Estes últimos fatores levam a que “os grandes projetos tenham oposição”, o que “cria uma oportunidade muito forte para a produção descentralizada”. Porém, também estas novas formas de produção e consumo enfrentam obstáculos que dificultam a sua implementação, nomeadamente ao nível da regulação, dificuldade de decisão e da ação das empresas.


Quanto à falta de decisão, Manso Neto esclarece que não fala apenas “de governantes, mas de todos os decisores, incluindo os CEO e acionistas. “Não tomam decisões sobre algo que é óbvio. Às vezes, quando alguém tem de escolher o que é urgente e o que é importante, as pessoas tendem a decidir apenas sobre o que é urgente. É uma questão de mentalidade”, indica.


Mas além de ser necessária mais proatividade, as empresas do setor devem apostar na inovação como fator de diferenciação. “Não podemos ser preguiçosos. Não podemos pensar que temos um bom produto, vamos instalar painéis e está feito. Não está, temos de ser muito mais imaginativos”, continua. Em particular, numa altura em que os preços da energia estão em queda. “Têm de ser capazes de inovar. A partilha de energia, os PPA [contratos de energia a longo prazo], tudo isso deve fazer parte [da solução que apresentam ao mercado]”, conclui.


Transição energética tem custos

“Os Estados têm de encontrar o financiamento necessário, mas as instituições e as empresas têm de estar preparadas para partilhar esses custos e fazerem o que for necessário”, considera Leonor Beleza. A presidente da Fundação Champalimaud subiu ao palco para mostrar que a instituição que dirige está a cumprir a sua parte, desde logo com a renovação de equipamento médico para aumentar a eficiência energética, mas também por via da produção descentralizada.


“Estamos a transitar de forma total para a energia solar nos próximos cinco anos para nos tornarmos produtor e consumidor de energia descentralizada”, aponta.


O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, marcou presença no encerramento do evento para lembrar que “o papel das cidades é serem tradutoras das políticas europeias”. E isso significa fazer com quem os cidadãos sintam os benefícios da transição energética porque só assim “as pessoas vão dizer que querem a transição”.


No município, o objetivo é “liderar pelo exemplo” e instalar em todos os edifícios camarários painéis solares, que serão acompanhados de pequenas estações fotovoltaicas espalhadas pela cidade.


“Se olharmos para todos os telhados da cidade, conseguimos produzir até sete vezes a energia que a cidade consome”, assinala o líder autárquico, que garante que este tipo de projetos permitirá acelerar a descarbonização.



Leonor Beleza explicou como a Fundação Champalimaud está a transitar para a energia solar

Carlos Moedas quer Lisboa a “liderar pelo exemplo” com painéis solares nos edifícios do município

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