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IMF ? BCE manteve taxas inalteradas
11-03-2024 14:30

| China apresentou meta "ambiciosa" de crescimento para 2024

O primeiro-ministro da China anunciou a meta de crescimento económico para o país em 2024, prometendo medidas para transformar o modelo de desenvolvimento económico e para neutralizar os riscos associados aos "promotores imobiliários falidos e às cidades endividadas". Pequim definiu uma meta de crescimento de cerca de 5% em 2024, similar à de 2023. O mercado considera a meta "ambiciosa" e difícil de alcançar porque a recuperação pós-Covid, que ajudou ao crescimento no início de 2023, está a perder força e já se beneficia dos efeitos de base. Li reconheceu que atingir a meta "não será fácil", sendo necessárias uma política fiscal "proativa" e uma política monetária "prudente". Li acrescentou que o objetivo estipulado tem em conta "a necessidade de aumentar o emprego e os rendimentos e de prevenir e neutralizar os riscos".

O crescimento das exportações e das importações da China em fevereiro foi mais forte do que o esperado, sugerindo uma melhoria no comércio internacional. As exportações da 2ª maior economia do mundo cresceram 7.1% em fevereiro, face a +2.3% em janeiro. O mercado esperava um abrandamento para +1.9%. Já as importações cresceram 3.5% em fevereiro, acima dos 1.5% esperados pelo mercado e dos 0.2% registados no mês anterior. A balança comercial da China subiu $125.16 mM em fevereiro, face aos $75.34 mM registados no mês anterior.

No início da última semana, o Usd/Cny permaneceu absolutamente estável, como relatos de intervenção permanente das autoridades chinesas no mercado. Assim, o câmbio parece estar limitado em alta ao 7.20 yuans por dólar enquanto assim for desejado pelas autoridades locais.


| BCE manteve taxas inalteradas

O BCE decidiu unanimemente manter as taxas de referência inalteradas e reviu em baixa as suas previsões para a Zona Euro. Deste modo, o BCE prevê agora um crescimento do PIB de 0.6% em 2024, 1.5% em 2025 e 1.6% em 2026 e uma inflação média de 2.3% em 2024, 2% em 2025 e 1.9% em 2026. No seu comunicado, o BCE reiterou que as decisões futuras continuam dependentes das perspetivas para a inflação e dos dados divulgados até cada reunião e indicou que os portfólios APP e PEPP estão a diminuir ao ritmo previsto. Christine Lagarde, em conferência de imprensa, comentou que a inflação está a cair mais rapidamente do que o previsto e que a economia da Zona Euro permanece fraca. Disse ainda que o Conselho de governadores está mais confiante de que a inflação irá atingir a meta, mas não confiantes o suficiente para cortar taxas e que "saberão bastante mais" na reunião de junho (após o relatório trimestral sobre salários), abrindo assim a porta à possibilidade de um 1º corte nessa reunião.

Jerome Powell afirmou no Congresso dos EUA que a continuidade da queda da inflação "não está garantida", embora a FED eta a prever cortar a taxa de juro de referência ainda este ano. Powell comentou que se a economia evoluir como esperado, será provavelmente apropriado para a FED começar a aliviar a política restritiva em algum momento deste ano, mas que as perspetivas económicas são incertas.

A última semana ficou marcada por uma recuperação do Eur/Usd, que valorizou desde os $1.0840 até renovar máximos de 12 de janeiro nos $1.0980. Deste modo, o par apresentou uma aproximação da próxima resistência, presente na zona de $1.10.

| Petróleo ligeiramente abaixo dos $80

O petróleo apresentou uma semana estável, oscilando em resposta às declarações de Jerome Powell, presidente da FED, ao relatório de Emprego dos EUA, divulgado na última sessão da semana, que mostrou uma subida inesperada da taxa de desemprego e %, apesar do anúncio de extensão dos cortes de produção por parte da OPEP+.

Após ter renovado máximos de novembro de 2023, o petróleo permaneceu a oscilar ligeiramente abaixo da resistência dos $80/barril. Espera-se que a matéria-prima continue a testar a resistência em questão ao longo das próximas sessões.

| Ouro em máximos históricos

O ouro apresentou a sua melhor semana dos últimos 5 meses, tendo valorizado ao ponto de renovar máximos históricos. O metal precioso foi apoiado por um crescimento das expectativas de corte de taxas por parte da FED na sua reunião de junho. Taxas de juro mais baixas levam a uma redução do custo de oportunidade de deter ouro, que "não rende", e também pesa sobre o dólar, tornando o ouro mais barato para os compradores estrangeiros.

O ouro registou uma semana de valorização, tendo valorizado desde os $2080/onça até renovar máximos históricos em torno dos $2185/onça. O nível dos $2135/onça poderá agora servir de suporte para o metal precioso.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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