ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Economia chinesa cresce 8,1% em 2021, mas abranda no segundo semestre
17/01/2022 08:52

A economia chinesa cresceu 8,1%, em 2021, mas registou um abrandamento abrupto no segundo semestre do ano, refletindo a campanha lançada por Pequim para reduzir os níveis de alavancagem no setor imobiliário.

Nos últimos três meses de 2021, o ritmo de crescimento homólogo da segunda maior economia do mundo abrandou para 4%, abaixo do crescimento de 4,9% alcançado no trimestre julho-setembro e do ritmo de 18,3%, registado nos primeiros três meses de 2021.

Os analistas alertaram que o abrandamento vai persistir, este ano, devido a novos surtos de covid-19 e aos esforços para reduzir a dívida no setor imobiliário.

Isto pode ter repercussões globais ao deprimir a procura chinesa por aço, bens de consumo e outras importações.

A China foi a primeira grande economia mundial a recuperar da pandemia da covid-19, mas a atividade desacelerou depois de Pequim ter restringido o acesso ao crédito no setor imobiliário.

O imobiliário é o veículo de investimento favorito das famílias chinesas, compondo cerca de 30% do PIB (Produto Interno Bruto) chinês.

Isto alimentou o nervosismo dos consumidores sobre os gastos e a ansiedade no mercado financeiro com possíveis incumprimentos entre as construtoras do país.

"A pressão sobre o crescimento vai persistir, em 2022", previu Tommy Wu, da consultora Oxford Economics, num relatório.

A mesma fonte disse que o Governo chinês vai provavelmente lançar "apoio político" para manter o crescimento anual acima dos 5%.

O crescimento do consumo interno, o maior impulsionador da economia, caiu para apenas 0,2%, em dezembro, face a 3,9%, no mês anterior.

A subida do investimento em fábricas, imóveis e outros ativos fixos desacelerou para 1,7%, abaixo do nível de 4,9% para o conjunto do ano, uma vez que as empresas cancelaram ou adiaram planos de construção.

O Banco Mundial e os analistas do setor privado reduziram as perspetivas de crescimento para este ano, embora para níveis acima do previsto para a maioria das outras grandes economias.

O banco central chinês reduziu hoje a sua taxa de juros para empréstimos de médio prazo para o nível mais baixo desde 2020, quando o país foi atingido pela pandemia.

Recentes surtos do novo coronavírus levaram os líderes chineses a limitar as deslocações internas e impor medidas de confinamento em cidades importantes, como Tianjin e Xian.

Analistas do setor dizem que o fabrico de 'chips' de processador e outros setores podem sofrer o impacto se a interrupção durar mais do que algumas semanas.

"O momento económico permanece fraco, face a repetidos surtos do vírus e um setor imobiliário em dificuldades", disse Julian Evans-Pritchard, analista da Capital Economics, num relatório.

Em comparação com o trimestre anterior, a forma como outras grandes economias são medidas, a economia chinesa cresceu 1,4%, nos últimos três meses de 2021.

Isto foi superior aos 0,2% registados no trimestre julho-setembro.

As exportações chinesas aumentaram 29,9%, em 2021, em relação ao ano anterior, apesar da escassez global de semicondutores, necessários para fabricar telemóveis e outros bens e do racionamento de energia imposto em províncias importantes para o setor industrial.

Os exportadores chineses beneficiaram do aumento da procura global numa altura em que os seus concorrentes estrangeiros enfrentavam medidas de prevenção epidémica.

Mas os economistas dizem que o crescimento do comércio este ano deve enfraquecer e os volumes de exportação podem encolher devido ao congestionamento nos portos.

"Com as cadeias de abastecimento já enfraquecidas, o aumento das exportações do ano passado não pode ser repetido", disse Evans-Pritchard.

As vendas de automóveis caíram pelo sétimo mês, em novembro, contraindo 9,1%, em relação ao ano anterior, o que reflete a relutância do consumidor em se comprometer com grandes compras.

Os líderes chineses estão a tentar direcionar a economia para um crescimento mais sustentável e baseado no consumo interno, em detrimento das exportações e investimento em grandes obras.

Microsoft supera projeções de lucros e receitas com ajuda da aposta na inteligência artificial
25/04/2024 21:59

Lucros e receitas da Alphabet superam estimativas. Bolsa aplaude com rally
25/04/2024 21:27

Fraco crescimento do PIB dos EUA penaliza Wall Street
25/04/2024 21:07

Maiores exportadoras perdem peso em ano de desinflação
25/04/2024 19:40

Novas sanções dos EUA contra indústria de drones do Irão
25/04/2024 19:34

Gigante mineira BHP faz proposta de 36 mil milhões pela rival Anglo American
25/04/2024 18:31

BCP e Galp sustentam Lisboa. Petrolífera alcança novo máximo histórico
25/04/2024 16:46

Angola exportou menos petróleo no primeiro trimestre deste ano
25/04/2024 16:09

Montenegro quer que 50 anos do 25 de Abril marquem "ponto de viragem" na retenção de talento dos jov
25/04/2024 16:00

Greve dos controladores em França cancela quase 90 voos de/para Portugal
25/04/2024 14:22

Marcelo Rebelo de Sousa lembra as muitas revoluções dentro da Revolução
25/04/2024 13:55

Pedro Nuno Santos contra o populismo diz que PS vai proteger a "democracia política e social"
25/04/2024 13:22

Líderes europeus celebram 25 de abril
25/04/2024 12:45

Lucro do Deutsche Bank sobe 10% para 1.422 milhões
25/04/2024 12:40

Lucro do Barclays cai 13% para 1.798 milhões no primeiro trimestre
25/04/2024 11:42

Lucro do BNP Paribas cai 2,2% para 3.103 milhões até março
25/04/2024 11:41

Blinken aborda práticas comerciais chinesas em reuniões em Xangai
25/04/2024 11:27

Taxa de emprego na UE atinge 75% em 2023, o valor mais alto de que há registo
25/04/2024 11:03

Salário real cai em cerca de metade dos países da OCDE mas sobe em Portugal 1,8%
25/04/2024 10:44

Presidente da República condecora MFA com a Ordem da Liberdade
25/04/2024 10:37

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco