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A acusação da CMVM ao BES, o Weekend e os Poderosos
07/08/2020 07:00

Bom dia!

É a manchete de hoje do Negócios: Seis anos depois do aumento de capital de 2014 do BES, que injetou no banco mais de mil milhões, há uma acusação da CMVM por causa das informações do prospeto que foi divulgado aos investidores. Vale a pena lembrar que a operação veio para o mercado apenas dois meses antes da resolução. O alvo é agora o BES "mau".

A pandemia  veio cavar ainda mais o fosso existente no mundo laboral entre o setor público e privado. Isso é bem visível em três vertentes fundamentais: na variação salarial, na evolução do emprego mas possivelmente também proteção da saúde.

Na frente da crise sanitária há boas notícias. Portugal está de novo em contramão com a Europa, agora no bom sentido. Enquanto países como Espanha, França ou Alemanha têm registado um crescimento acelerado do número de casos, por cá a tendência é decrescente. Agora é preciso continuar a conduzir do lado certo desta estrada.

É mais um investimento travado pela pandemia. A Arcádia suspendeu a concentração de toda a produção na Zona Industrial de Grijó, em Gaia. Com menos dinheiro para investir, a produtora de chocolates detida pela família Bastos deu prioridade ao plano de expansão das lojas.

Também há negócios que avançam.  O Freeport vai passar para as mãos da gestora holandesa que ficou com a Brisa. O investidor inglês vende os 50% que detinha na Via Outlets, dona do Freeport e do outlet de Vila do Conde, à gestora APG por 301 milhões de euros. A operação deverá ficar concluída no quarto trimestre deste ano.

No Weekend desta semana pode ler mais um trabalho da série Quinta Dinastia, uma investigação Fumaça em parceira com o Negócios, sobre famílias políticas, privilégio e o mito da meritocracia. Como montar um Governo em sete passos? Pode seguir os do Fábio Monteiro e do Ricardo Esteves Ribeiro.

A entrevista é com Carminda e Isabel Canha. A jornalista, cofundadora e diretora da Executiva, percebeu desde cedo o poder das histórias – o poder das suas mensagens. Pensou, então, reunir num livro alguns desses relatos, e a pandemia deu o embalo final.

Pediu ajuda à mãe, Carminda Canha, devoradora de literatura. Durante o período de confinamento, mãe e filha partilharam novas e velhas histórias e, desse trabalho conjunto, resultou o livro "Storytelling para líderes", editado pela Redcherry. "Todas as empresas têm as suas narrativas valiosas" e "os grandes líderes são grandes contadores de histórias", asseguram.

O apelido Queiroz Pereira entra em cena no retrato das grandes famílias. Na primeira parte da história, que termina em 1975, foi fulcral o nome de Carlos Augusto Pereira (com a Companhia das Águas e o Banco Comercial de Lisboa) e depois o do filho Manuel Queiroz Pereira, que acrescentou os petróleos e o Hotel Ritz, entre outros negócios.

Nos Poderosos há dois presidentes, um de um banco e outro de um partido.

Boas leituras e uma ótima sexta-feira!