ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Charles Michel: Próximo alargamento da UE é pedra angular da estratégia de soberania
29/04/2024 23:06

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu hoje que o alargamento da União Europeia (UE) é "pedra angular" da "estratégia de soberania" do bloco comunitário, alertando os países candidatos e instituições europeias para o "muito trabalho a fazer".

"Temos de estar prontos - de ambos os lados - até 2030 para o alargamento. Para os países candidatos, isto significa realizar as reformas necessárias e resolver todos os litígios bilaterais. Do lado da UE, significa reformar os nossos programas e orçamentos, e a nossa tomada de decisões", frisou Charles Michel.

Num comunicado divulgado por ocasião do 20.º aniversário do último grande alargamento do bloco comunitário, em 2004, o dirigente lembrou que este foi "um acontecimento transformador" para o continente europeu.

"Para os novos membros, juntar-se à nossa família da UE tem sido um poderoso motor para mais prosperidade, e o aumento espetacular do seu PIB é a melhor prova", frisou.

Para Michel, o "grande alargamento" deu à UE "mais influência global": "O nosso mercado interno é o maior do mundo e tornámo-nos a segunda maior potência comercial mundial de bens, depois da China e à frente dos EUA".

"Isto deu-nos mais peso e uma posição mais forte em fóruns internacionais como o G7 e o G20. E mais impacto na promoção dos nossos valores democráticos e dos nossos padrões sociais e ambientais", defendeu.

A 1 de maio de 2004 entraram dez novos Estados-membros no bloco: Chipre, Malta, Hungria, Polónia, Eslováquia, Letónia, Estónia, Lituânia, República Checa e Eslovénia.

Posteriormente, aderiram também a Bulgária e a Roménia, em 2007, e a Croácia, em 2013, tendo o Reino Unido abandonado, em 2020, a UE, que atualmente conta com 27 Estados-membros.

O presidente do Conselho Europeu recordou o "otimismo de 2004" que "parece ter acontecido há muito tempo" e alertou que a UE enfrenta atualmente três grandes choques, o primeiro aquele que o mundo natural enfrenta: as alterações climáticas e a biodiversidade; o segundo o choque da tecnologia: a revolução digital e a inteligência artificial; e o terceiro, o choque de uma transição geopolítica caótica.

Para Charles Michel, a atual ordem mundial está a ser abalada pela invasão russa da Ucrânia, mas esta guerra "não se limita aos céus e trincheiras da Ucrânia".

"A UE, os seus países candidatos e até África estão sujeitos aos ataques híbridos do Kremlin. Migrantes, dinheiro e notícias falsas estão a ser usados pela Rússia como arma para desestabilizar. O Kremlin tem um objetivo claro -- esmagar o sonho europeu. Por que? Porque o Kremlin tem pavor da liberdade e da democracia à sua porta", sublinhou.

O líder europeu frisou ainda que a UE tem uma estratégia, de alcançar a "soberania europeia", que significa "ficar mais forte, mais influente e ter mais controlo" sobre o seu destino.

Charles Michel apontou, para alcançar essa estratégia, para a necessidade de ser construída uma "economia forte e mais competitiva" ou "desenvolver a prontidão de defesa".

"Atualmente, o teste da nossa geração é tornar esta Europa mais forte, mais soberana, mais influente, mais integrada e ainda mais unida. Estamos às portas de mais um momento histórico para a nossa União, temos um encontro com a história, vamos aceitá-lo com as duas mãos", concluiu.

Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia, Ucrânia, Moldova e Geórgia são oficialmente países candidatos à adesão. O Kosovo apresentou o pedido em 2022 mas a sua independência não é reconhecida por cinco Estados-membros da UE (Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre).

Exonerado, presidente da AMA pondera contestar em tribunal decisão da ministra
16/05/2024 13:39

Shein prepara-se para entrar na bolsa londrina após impasses com Wall Street
16/05/2024 13:03

Miranda Sarmento ainda não consultou Centeno sobre garantia pública no crédito a jovens
16/05/2024 12:14

Abrir conta bancária? Primeiro, é melhor comparar custos
16/05/2024 12:00

Centeno: "Obviamente falei com atual ministros das Finanças" sobre prejuízos
16/05/2024 11:57

Taxa de juro do crédito à habitação desce pelo terceiro mês consecutivo
16/05/2024 11:48

GreenYellow vai investir 150 milhões em Portugal e Polónia para construir 100 MW de solar
16/05/2024 11:33

Salários médios sobem 3,8% em termos reais. Setor público passou a liderar
16/05/2024 11:20

Ativos no balanço do Banco de Portugal diminuem em 13 mil milhões
16/05/2024 11:04

Centeno avisa que política orçamental ?prudente? deve continuar. Excedentes são para manter
16/05/2024 11:00

Tiago Moreira da Silva (BA Glass) assume liderança dos industriais do vidro
16/05/2024 10:45

Portugal está a diminuir emissões de GEE sem reduzir PIB
16/05/2024 10:25

Exportações da indústria alimentar e bebidas sobem 6,4% até março. UE absorve 66%
16/05/2024 10:11

Easyjet com prejuízo de 408 milhões no primeiro semestre de 2024
16/05/2024 09:51

Hotéis à venda em Portugal aumentam mais de 30% no 1.º trimestre
16/05/2024 09:38

Cadeia brasileira de restauração entra em Portugal com "toque" (e capital) do ex-futebolista Deco
16/05/2024 09:12

Presidente da CGD: garantia a jovens para crédito da casa não é "dinheiro a fundo perdido"
16/05/2024 09:01

Lisboa na linha d'água com Ibersol e Jerónimo Martins a liderar ganhos
16/05/2024 08:18

5 coisas que precisa de saber para começar o dia
16/05/2024 07:30

Chega quer Ucrânia forte em eventuais negociações e BE defende que UE "não tentou" caminho para paz
16/05/2024 00:48

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco