Regulação e apetite por cripto capta o interesse da banca europeia
06/07/2025 18:00
Com os EUA a limarem arestas na sua regulação de ativos digitais e o Regulamento Europeu sobre o Mercado de Criptoativos (MiCA) a celebrar um ano desde que foi implementado, o apetite institucional por criptomoedas tem crescido a "olhos vistos" - e a banca europeia não tem ficado fora desta tendência. No arranque de julho, mais três instituições financeiras, o italiano UniCredit e os alemães Deutsche Bank e Sparkassen-Finanzgruppe, revelaram planos para aprofundar a sua ligação ao setor, com a oferta de serviços variados que vão desde os certificados de investimento à custódia de criptoativos. A aproximação do Sparkassen - o maior grupo bancário da Alemanha - à indústria está a ser vista com grande surpresa por parte dos investidores, uma vez que, até agora, a instituição financeira tinha demonstrado grande desconfiança em relação às cripto, citando reservas com a volatilidade e risco associados a estes ativos, apelidando-os de "altamente especulativos". Dois anos depois, a posição do banco parece ser completamente contrária. No arranque da semana, o Sparkassen anunciou que está a preparar-se para oferecer serviços de negociação de cripto a investidores de retalho, uma promessa que deve cumprir até ao verão de 2026. A subsidiária do grupo bancário alemão, Dekabank, vai desenvolver e gerir a plataforma. Ainda na Alemanha, o Deutsche Bank também tem planos para aprofundar a sua ligação ao setor no próximo ano. O banco aliou-se à unidade tecnológica da corretora austríaca Bitpanda para desenvolver um serviço de custódia de ativos digitais, de acordo com fontes citadas pela Bloomberg. Já no início de junho, a instituição financeira tinha demonstrado interesse em ampliar o seu escopo de ação neste setor, o que poderá passar pela negociação de "stablecoins" (criptomoedas indexadas a um ativo, como é o caso do dólar) ou até mesmo pela emissão do seu próprio "token", revelou ainda a agência financeira. Olhando para Itália, o UniCredit é outro dos bancos europeus que se decidiu juntar ao "frenesim" em torno dos ativos digitais. Esta terça-feira, a insituição financeira revelou que vai começar a oferecer aos seus clientes profissionais um certificado de investimento a cinco anos, denominado em dólares e com exposição ao "exchange-traded fund" (ETF) da BlackRock, o iShares Bitcoin Trust. Desde o início do ano, este fundo negociado na bolsa norte-americana já valorizou 12,53%. Num e-mail enviado aos seus colaboradores, a que a Bloomberg teve acesso, o diretor de investimentos do UniCredit, Chicco di Stasi, justifica esta aproximação com "o interesse crescente de investidores profissionais em instrumentos associados a classes de ativos emergentes, como é o caso das criptomoedas", acrescentando que este serviço, que vai ficar disponível ainda este mês, é "único" em Itália. Estes três bancos são só os exemplos mais recentes da aproximação da banca europeia aos ativos digitais. Duas das maiores instituições financeiras da região, o francês Société Générale e o espanhol Santander, estão mesmo a estudar a emissão da sua própria "stablecoin", embora os planos ainda estejam numa fase bastante inicial. Por cá, as principais instituições bancárias continuam relutantes em juntar-se a este mundo - muito devido à falta de um diploma nacional de execução do MiCA. Apesar de o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, ter garantido que o processo estava "perto" de ser fechado em meados de fevereiro, depois de vários meses de incerteza, o fim precipitado do Governo arrastou ainda mais a sua implementação. Com um novo Executivo em ação, espera-se que a chegada do diploma seja célere.
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