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"Não diabolizo projetos" como a mina da Lagoa Salgada
06/07/2025 11:00

Aexploração de minérios tem tido desenvolvimentos nos últimos anos, mas o Turismo do Alentejo não está satisfeito. É o caso da mina da Lagoa Salgada, chumbada pela Câmara de Grândola, onde a exploração vai acontecer em duas das suas freguesias, depois de ter recebido o estatuto de PIN em 2022. José Santos admite que não vê razão para a aprovação do projeto de exploração mineira. O foco deveria estar no turismo, precisamente nos concelhos onde a exploração se vai desenrolar.Os concelhos de Grândola e Alcácer do Sal estão a ser pressionados por atividades além do turismo. O que pensa da mina da Lagoa Salgada?No Alentejo temos projetos de minas que funcionam bem. A de Neves Corvo e a de Aljustrel, por exemplo. São projetos muito complexos e muito difíceis. A mina da Lagoa Salgada é um projeto que vai estar a funcionar durante 11 anos. Nesses 11 anos haverá alguns efeitos positivos, do ponto de vista da recomposição da estrutura socioeconómica.Quais?Sabemos, por exemplo, que os quadros mais qualificados e quem trabalha nas minas acaba por ter um nível remuneratório superior àquilo que se ganha no turismo. No Baixo Alentejo assistimos a uma concorrência pelo recrutamento de trabalhadores e, às vezes, os empresários do turismo têm alguma dificuldade em recrutar porque as minas recrutam e pagam mais. Eu não tenho uma atitude diabolizante contra estes projetos.Até porque há outro nível de consequências.Há visões diferentes do ponto de vista da perigosidade dos minérios, da contaminação dos lençóis freáticos, se as escombreiras que ficam têm a altura de oito andares, ou de cinco ou de três... Se o plano de encerramento da mina vai ser bem implementado. Não sabemos. Se acredito na bondade e na legitimidade dos investidores do turismo, também tenho que acreditar nas outras áreas económicas. Não me parece, muito sinceramente, à luz deste princípio de aposta estratégica e de especialização económica do território, que um investimento que vai estar 11 anos no terreno...Diferencia-se do setor do turismo?Não é como esta indústria da hospitalidade e do lazer, que é uma indústria de presente e de futuro, se for ancorada em pilares ligados à sustentabilidade ambiental e social. Tenho muitas dúvidas sobre a relevância estratégica. Isso não põe em causa a bondade dos investidores, os princípios, a rentabilidade, mas põe em causa a relevância e a oportunidade de um investimento desse tipo para a competitividade do turismo daquela região. Queremos fazer daquela região um destino turístico de nível europeu.Opõe-se ao projeto da mina?O que eu faço é dizer que não considero oportuno. É uma decisão da APA. Aliás, o projeto foi chumbado, e eu penso que é um projeto difícil. Tenho sérias dúvidas que seja aprovado. Se me perguntarem qual a minha opinião pessoal, não me esquivo de dá-la. Eu gostava que o projeto não fosse aprovado. Apenas porque não me parece relevante nem oportuno para aquilo que é hoje a estratégia de desenvolvimento turístico daquele território.Estes concelhos do litoral estão também a apostar fortemente no turismo. Quais as previsões para os próximos anos?Temos uma previsão de um aumento superior a cinco mil novas unidades de alojamento, entre quartos de hotel, em moradias e também em apartamentos, só nestes concelhos, o que significa uma perspetiva de quintuplicação face à oferta atual. São mais de 20 mil camas nos próximos cinco anos.

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