"Portugal é muito pouco competitivo" para atrair gigantes farmacêuticas
22/06/2025 19:30
Guy Villax diz que a lista de pontos em que Portugal não é competitivo na atração de investimento de multinacionais farmacêuticas é "enorme", a começar pela fiscalidade.Se estamos a falar de atrair investimentos das grandes multinacionais da indústria farmacêutica, julgo que Portugal é muito pouco competitivo. Porquê? Porque tem uma coisa fantástica - as suas pessoas, que são muito qualificadas, formadas em universidades que trabalham extraordinariamente bem -, mas à parte disso a lista [de pontos] em que Portugal não é competitivo é enorme e começa logo pela fiscalidade. A indústria farmacêutica, nomeadamente de produtos inovadores das grandes multinacionais, é extremamente lucrativa. E, por isso, é que estas empresas organizam a sua produção em locais como a Irlanda e a Singapura. E Portugal tem um nível de IRC que é o dobro do da Irlanda.Era interessante vermos o detalhe do que é que efetivamente vai constar no Orçamento do Estado porque o que nós queremos trazer para Portugal são empresas que façam a diferença, com dimensão, com lucros que têm dimensão. E temos em Portugal algo que é, provavelmente, único na Europa: quanto maior o lucro, maior a taxa de imposto. Portanto, era interessante saber se isto se mantém e se conseguimos ter taxas de IRC competitivas com a Irlanda, por exemplo.Se queremos ser competitivos e trazer para cá grandes investimentos de grandes empresas. temos que ser competitivos a nível fiscal. E depois há um problema grave: as grandes empresas multinacionais fazem planeamento a muito longo prazo. E Portugal, como está sempre a mudar, não é credível como um país em que se pode apostar centenas de milhões de euros em investimento a longo prazo, porque somos um país que ora traz uma lei e passado uns anos a muda. Temos muito pouca continuidade nas políticas fiscais.Não penso que a concentração seja muito diferente nos outros países. Penso que temos economias de escala com a concentração. Vejo é que Portugal apareceu no mapa em muitas áreas e a saúde será também uma delas. E é normal continuarmos a assistir a investimentos estrangeiros porque julgo que há uma visão muito positiva de Portugal no estrangeiro.Acho que isso é difícil. Por um lado, acho que não é aceitável e, por outro, o que eu vejo é que temos contas públicas com muito boa saúde e que, se calhar, há aqui espaço para dívida. E provavelmente será à custa da dívida que vamos acudir a estes investimentos de grande vulto que são necessários na defesa.
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