Guy Villax: "Baixo preço dos genéricos explica muitas vezes a escassez nas farmácias"
22/06/2025 18:09
Guy Villax alerta que se não houver margem suficiente para justificar o esforço industrial em fabricar genéricos os produtores viram-se para outro lado, agravando o atual quadro de escassez.O preço dos genéricos em Portugal é tão baixo que explica porque, muitas vezes, os medicamentos que são receitados escasseiam nas farmácias. E não só cá, por toda a Europa e nos EUA. Porquê? Porque os preços acabam por ser tão baixos que em muitas situações acabamos por ter só um produtor e esse produtor vai na volta tem outras prioridades que lhe dão mais dinheiro ou pura e simplesmente há certos produtos que acha que já não vale a pena produzir. Uma das melhores propostas que vi foi da Associação Europeia de Genéricos para que, em vez de se continuar a entregar 100% do concurso a uma só empresa, se desse 20, 30 e 50% a quem desse os três melhores preços para garantir que mantemos viva a concorrência e que não continuamos a esmagar os preços. Vamos à farmácia comprar 60 comprimidos por nove euros, o que é muito pouco para o trabalho infinito que é fazer um medicamento.Mesmo sem receita são números muito baixos.Sendo uma taxa, esse montante vai parar diretamente ao bolso do Estado, pelo que não é isso que vai aumentar a margem dos produtores. Se não há margem suficiente para justificar o esforço industrial, os produtores viram-se para outro produto e quem vai ter um problema enorme vai ser o Ministério da Saúde e o Infarmed, que não têm os medicamentos.Não consigo ver qualquer solução que leve à redução da escassez dos medicamentos genéricos que não seja dar mais margem aos produtores. E digo isto em Portugal, nos EUA ou na Alemanha, onde a situação é tremenda. Isto começa pela definição dos preços de reembolso, onde o Infarmed tem uma palavra muito grande a dizer, mas é o Ministério das Finanças quem manda. Sei que há, nomeadamente nos produtos que estão em patente, um trabalho muito grande de demonstrar o benefício económico de medicamentos novos no sentido em que são superiores em X por 100 e há uma ciência que diz como se faz, mas o Infarmed não dá valor a essa demonstração e os preços acabam por ficar baixos.
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