"Olhando a quatro anos", CIP mantém meta do salário mínimo
15/06/2025 16:31
As metas de aumento do salário mínimo nacional devem ser feitas a longo prazo, defende o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP). Em entrevista ao Negócios e Antena 1, Armindo Monteiro garante que não vai colocar em causa o objetivo de 920 euros para o próximo ano, mas defende um planeamento num horizonte maior.Esperamos que neste Governo 2.0 possa acontecer tudo o que falta fazer. Até agora havia uma justificação para não se fazer, porque não havia maioria parlamentar. E é verdade. Espero que agora não haja essa justificação. Aconteceram poucas coisas. Foram desenvolvidos caminhos que, ao fim de 11 meses, não se concretizaram.É necessário ver o que tem de ser feito. E tem de ser feita muita coisa, na Segurança Social, no Código de Trabalho, no trabalho extraordinário, na remuneração e tributação dos trabalhadores.Evoluir muito. A ideia é melhorar. O acordo está em vigor.Exatamente. Precisamos de pôr em discussão as contrapartidas. Devemos ter ambição, todos. Por vezes, na concertação social, parece que estamos no tempo da revolução industrial, em que se há um benefício para algum lado, alguém tem de ter prejuízo. Não tem de ser assim. Uma economia que cresce mais pode distribuir mais. A ministra é uma profunda conhecedora dos dossiês. Esperamos uma materialização do pensamento que a ministra revelou ter e que, com esta capacidade parlamentar, o Governo tenha a coragem de realizar, que até agora não tem tido. Se a economia não cresce e sistematicamente aumentamos os salários, o que é acontece à economia? Está a empobrecer. E não se diga que basta aumentar o consumo através do salário mínimo, que isso faz crescer a economia. Não é verdade.Não. Temos de fazer crescer a economia. Mesmo que não aconteça, não podemos fazer planos para um ano. Temos de fazer, pelo menos, para a legislatura. Nesses quatro anos é que temos que ver onde conseguimos chegar.O compromisso é que ainda que num ano possa não haver um crescimento que justifique um aumento, precisamos de olhar para os quatro anos.Exatamente. Mas precisamos que não seja colocado em causa o crescimento económico nos quatro anos. É um compromisso de médio e longo prazo. Pode-se desenhar, desde que o cenário do crescimento económico também seja realista. Não tenhamos ilusões. É muito simpático todos os anos acordarmos o aumento do salário mínimo, mas precisamos de perceber que estamos a prejudicar os outros salários e isto está a provocar um sério problema no crescimento das empresas. Isto não pode ser decretado. Temos concordado, mas nesse objetivo de fazer crescer a economia. Sabe o que normalmente acontece? Fazemos crescer os salários, mas a economia não cresce.Quando falamos em produtividade, parece que apontamos o dedo ao trabalhador. Não é nada disso. Muitas vezes a produtividade não tem a ver com a vontade do trabalhador, tem a ver com fatores de produção. Tem a ver com investimento. Está, mas não estamos a conseguir atrair qualificações e talento. Fizemos uma imigração de portas abertas em que atraímos pessoas analfabetas, sem qualificações. Não estou a dizer que não são necessários trabalhadores estrangeiros. São. Mas há setores que não estamos a conseguir atrair. Deve garantir que quem vem tem condições para viver e não apenas para trabalhar. Precisamos de oferecer projetos de vida, não apenas de trabalho. Mas isto exige capacidade para atrair talento. O talento de que precisamos e que estamos a deixar sair. A nossa política é dominada por quem quer vir e não quem nós precisamos que venha.
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