Apple envia quase todos os iPhones fabricados na Índia para os EUA. Objetivo é contornar tarifas
14/06/2025 10:00
Quase todos os iPhones exportados a partir da Índia pela Foxconn - que fabrica o icónico smartphone para a Apple - foram destinados aos EUA entre março e maio, avançou a Reuters esta sexta-feira, citando dados alfandegários. Trata-se praticamente de uma duplicação face à média de 50% do ano passado e indica que Apple está a contornar as pesadas tarifas impostas pelos EUA à China, onde a maioria dos dispositivos era fabricada até há pouco tempo. De acordo com a agência, os números revelam que a Apple redirecionou as exportações da Índia para servirem quase exclusivamente o mercado norte-americano, quando antes os aparelhos eram distribuídos também por vários países europeus, como a Chéquia,os Países Baixos ou o Reino Unido. Dos aparelhos exportados pela Foxconn a partir da Índia entre março e maio, no valor de 3,2 mil milhões de dólares, cerca de 97% foram expedidos para os EUA, de acordo com os dados consultados pela Reuters. No ano passado, a média foi de 50,3%. Só em maio, a Foxconn expediu iPhones para os EUA no valor de cerca de mil milhões de dólares, o segundo valor mais elevado de que há registo, após o recorde de 1,3 mil milhões expedidos pela empresa em março, referem os dados consultados pela Reuters.Ao exportar os iPhones maioritariamente através da Índia, a Apple está a poupar uma quantia significativa, uma vez que o país está abrangido pela pausa nas tarifas recíprocas, pagando apenas a taxa básica de 10%, enquanto procura negociar a tarifa imposta pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, no "Dia da Libertação", de 26%.Quanto à China, depois de as taxas impostas pelos EUA em plena guerra comercial terem chegado aos 145%, o acordo anunciado entre os dois países esta semana prevê uma descida significativa das tarifas. Ainda assim, serão de 55%, acima do que a Índia pagará mesmo que não consiga renegociar a taxa de 26% - continuando a beneficiar as exportações da Apple para os EUA.A Apple e a Foxconn não responderam a um pedido de comentário da Reuters.
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