Silêncio nos mercados. Investidores olham cautelosos para Londres à espera de acordo comercial
10/06/2025 22:00
Cautela. Esta foi a palavra de ordem entre os investidores esta terça-feira, enquanto aguardavam por mais desenvolvimentos sobre as negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, que tiveram lugar em Londres pelo segundo dia. Estados Unidos e China sentaram-se à mesa para discutirem possíveis acordos quanto às tarifas recíprocas, às terras raras e à exportação de tecnologias. Mas, apesar de o Presidente dos EUA estar otimista quanto a um "aperto de mão" em breve, o sentimento parece não ter contagiado o mercado financeiro. As bolsas europeias negociaram sem grandes alterações, espelhando as reticências dos investidores em fazerem grandes apostas, pelo menos enquanto as delegações de ambas as superpotências não revelarem mais detalhes sobre as conversas. Ainda assim, a praça londrina FTSE 100 bateu um novo máximo histórico durante a negociação, ao ultrapassar os 8.880 pontos.Já as bolsas nova-iorquinas parecem estar a ser impulsionadas pelas palavras de Donald Trump e pela restante equipa presente em Londres, que dizem que o encontro, que se deverá estender até à noite, está "a correr bem". Apesar de um arranque modesto, Wall Street foi ganhando terreno ao longo da sessão.Entre os refúgios notou-se o otimismo no ouro. O metal amarelo oscilou entre pequenos ganhos e perdas, já que as hipóteses de um consenso entre as duas maiores economias do mundo afastou os investidores deste ativos-seguro, que tende a brilhar quando a incerteza e tensões geopolíticas estão em alta. Ainda assim, segurou o marco dos 3.300 dólares por onça. O apetite dos investidores fugiu ainda para as obrigações na Zona Euro, com os juros das dívidas soberanas a registarem fortes alívios.Sem grandes alterações esteve também o dólar norte-americano, que aguarda um (possível) novo catalisador: a inflação nos EUA, divulgada esta quarta-feira. "O índice de preços no consumidor dos EUA é uma oportunidade para tirar os mercados do atual marasmo", afirmaram os estrategas do Monex, numa nota citada pela Bloomberg. O relatório servirá para que os "traders" avaliem a trajetória das taxas de juro da Reserva Federal (Fed). Caso a subida de preços acelere, o banco central poderá optar por deixar os juros inalterados.Enquanto os números não são conhecidos, o foco está na Lancaster House, em Londres, que tem sido o palco das negociações entre Pequim e Washington desde segunda-feira. Os dois países, que a 12 de maio assinaram um acordo para baixar significativamente as tarifas recíprocas durante 90 dias, visam agora um consenso mais sólido e duradouro, que elimine as preocupações entre analistas e investidores de que a guerra comercial possa desencadear uma subida da inflação e um travão ao crescimento económico dos países visados."O petróleo incorporou de antemão um certo grau de sucesso nas negociações comerciais EUA-China. Podemos só conhecer o resultado daqui a um dia e espero que os preços se mantenham até lá", disse à Bloomberg Vandana Hari, fundadora do Insights in Singapore. O Saxo Bank acrescenta que a subida do "ouro negro" - as cotações do Brent e do WTI subiram mais de 1% em torno dos 67 e os 65 dólares por barril, respetivamente - poderá ter sido explicada também pela pressão do pico da procura sazonal de crude, assim como por uma queda na perfuração dos EUA para mínimos de quatro anos.
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