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Fusões e aquisições sob pressão. Há menos negócios e o valor afunda 60%
16/05/2025 21:37

Os desafios no setor de fusões e aquisições experienciados no primeiro trimestre do ano continuam a ser sentidos no arranque do segundo. Nas operações de fusões e aquisições (M&A, na sigla inglesa), 'private equity', 'venture capital' e 'asset acquisition' no mercado nacional, desde o início do ano e incluindo já o mês de abril, tanto o número de negócios como o valor destes recuou de forma expressiva, sendo o setor do imobiliário o mais representativo, mas também o que apresentou maior contração.

De acordo com dados da TTR Data, consultados pelo Negócios, assistiu-se a uma quebra homóloga de mais de 30% nas transações para um total de 155 operações entre o início de janeiro e o final de abril em Portugal. Em termos de valor total destas transações, registou-se uma forte quebra, de mais de 60%, ficando abaixo da fasquia de 1.500 milhões de euros (1.461 milhões de euros).

Com um total de 31 operações, abril marcou, em termos de número de transações, o pior mês em, pelo menos, um ano, segundo o "Iberian Market Monthly Report".

No que toca especificamente à área do M&A — que representou a maior fatia entre o tipo de transações registadas (68 num total de 155) —, registou-se uma quebra dos investimentos nos subsetores do imobiliário (-31%) e também da Internet, software e serviços relacionados com tecnologias de informação (-16%). Estes foram os principais responsáveis pelo expressivo abrandamento das fusões e aquisições.

Por outro lado, o setor do turismo viu uma subida no número de transações para um total de 18 no acumulado do ano até abril (+50%), com os transportes e logística a ganhar destaque, com um total de oito transações, que representaram uma subida de 100% no número de operações efetuadas ligadas a este setor.

Espanha lidera e EUA mantêm segunda posição

Os dados da TTR Data mostram que Espanha continua a ser o principal investidor em Portugal, mas também o principal destino dos investimentos nacionais no estrangeiro. Contudo, o número de aquisições de empresas sediadas em Portugal por parte de companhias norte-americanas continua a cair, sendo que desde o início do ano até ao final de abril registou-se um recuo de mais de 11% para um total de apenas oito transações. Mantêm-se, ainda assim, como o segundo parceiro de negócios.

Já a queda de quase 43%, no mesmo espaço temporal, registada nos investimentos de fundos estrangeiros de capital de risco e de private equity que apostam em empresas sediadas em Portugal, demonstra a contenção assumida por empresas e investidores num período marcado pela elevada incerteza vivida pelas empresas dada a atual conjuntura internacional.

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