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Presidente da CTP: Aumento de preços tem "criado valor"
20/04/2025 23:30

Portugal tem vindo a ganhar destaque internacional há vários anos, seja pela gastronomia, praias ou fado. O turismo consolidou-se até 2019 e tem recuperado, registando receitas de 27,7 mil milhões de euros em 2024. O expectável é que 2025 seja melhor, assente nos turistas internacionais sem esquecer os portugueses, diz o presidente da Confederação do Turismo de Portugal ao Negócios e Antena 1.


As expectativas estão elevadas para a Páscoa. Será a melhor dos últimos anos?
Está confirmado que temos uma ótima Páscoa com ocupações a rondarem 80%, mas só vamos fazer a análise quando terminar o primeiro quadrimestre, e vai ter o efeito Carnaval e Páscoa. Tudo indica que esteja em linha com o ano passado ou ligeiramente superior, até porque este ano é mais tarde.


O que está a contribuir para este desempenho?
Há uma frase que utilizo de um ex-secretário de Estado: há muita gente há muito tempo a fazer muita coisa bem feita. É um trabalho de procura de novos destinos, uma boa campanha de promoção e que tem vindo a fazer com que estejamos a subir permanentemente desde 2019.

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O preço não é um obstáculo?
É sempre um fator determinante, como muitos outros. O que tem vindo a ser mais importante nestes últimos dois anos tem sido justamente o preço. Ou seja, estamos a crescer muito mais em preço do que em número de turistas. Isso quer dizer que estamos a criar muito mais valor. É evidente que o aumento de preços não é infinito, mas tínhamos preços abaixo do que era a média com quem nos comparávamos. Fizemos um ajuste, razão pela qual diria que o preço tem vindo a ser corrigido e, portanto, temos criado mais valor.


Os preços não estão a afastar o turista português?
As dormidas dos portugueses há muitos anos rondam os 30%. Somos poucos, infelizmente, e se subirmos muito mais é difícil que o turista português venha a acompanhar pela única razão de sermos poucos. O turista português é o turista número um que temos. Quando falamos do turista inglês e alemão são o segundo e terceiro.


Haverá novos ajustes?
O turista português é como qualquer outro turista quando escolhe os destinos. Compara preços. Se continua a privilegiar Portugal é porque, na sua análise, considera que o preço em Portugal ainda é extremamente competitivo quando comparado com outros destinos. Os empresários portugueses têm mostrado que sabem fazer uma boa gestão do ajuste do preço versus a ocupação. As maiores correções já estão feitas, mas não podemos esquecer que houve um aumento derivado da inflação.

Calheiros: "O português é o nosso turista número um"


O aumento do salário foi uma das razões desse aumento?
O aumento médio no turismo foi de 7,2%. Foi de longe o setor que mais aumentou e isso é bom porque todos têm de ganhar com o turismo, sejam empresários, turistas ou trabalhadores. Os outros salários também subiram e acho que é assim que deve continuar.


Esse aumento refletiu-se no preço final?
Houve um aumento bastante acentuado nos últimos anos, mas também por causa dos fatores de produção e um deles é o salário, que é uma verba importante.


Como antevê o próximo verão? E o ano de 2025?
Se 2025 fosse igual ao ano de 2024 já estaríamos muito contentes. Temos que ter a noção de que até 2019 subimos muito. Em 2022, fomos o único país da Europa que recuperou o movimento de 2019 e em 2024 vendemos mais do que em 2023. Se pudesse "comprar" o movimento ou dormidas de estrangeiros do ano de 2024 já ficaria muito contente. Os dados apontam para que estejamos em linha com o ano passado, ligeiramente acima. Mas vivemos um mundo em permanente mutação e é difícil adivinhar o que vai acontecer no fim do mês.

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