ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Pedro Nuno rejeita equivalências com Montenegro e Livre prefere falar de quem não tem casa
17/04/2025 22:58

O líder socialista afirmou esta quinta-feira que as denúncias anónimas contra si feitas ao Ministério Público visavam criar uma falsa equivalência com o primeiro-ministro num debate em que o porta-voz do Livre disse preferir centrar-se nos que não têm casa.

Um dia depois de se tornar pública a abertura de uma averiguação preventiva ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, este debateu com o porta-voz do Livre, Rui Tavares, na SIC, no âmbito da campanha para as legislativas. No frente-a-frente, Pedro Nuno prestou esclarecimentos adicionais sobre o caso, mas centrou a sua intervenção num apelo ao voto útil no PS como forma de garantir a governabilidade à esquerda. Rui Tavares fez precisamente o contrário, tentando combater o voto útil à esquerda no PS.

Questionado sobre se insinuou, na conferência de imprensa de quarta-feira, que o Ministério Público estaria a ser instrumentalizado para fins políticos, Pedro Nuno Santos esclareceu que se referia apenas às denúncias anónimas que deram origem à averiguação, considerando que visaram intimidá-lo e "criar uma ideia de equivalência com Luís Montenegro", algo que garantiu não existir.

"Há uma coisa que eu garanto. Eu não estou a receber dinheiro todos os meses de nenhum empresário português..(...) Não existe nenhuma equivalência. E é um péssimo serviço que prestamos à democracia quando tentamos fazer de conta que somos todos iguais. Eu não sou igual a Luís Montenegro", acentuou.

Rui Tavares, inquirido sobre se o Ministério Público deveria atuar com mais prudência perante denúncias anónimas, explicou que não se "mete no trabalho" dos procuradores e disse que preferia falar "de pessoas que não têm nenhuma casa" em vez de "pessoas que têm a sorte de ter duas".

"Se o Pedro Nuno Santos acha que deu todos os esclarecimentos e entregou todos os documentos porque pode fazê-lo e sente que consegue dar todos esses esclarecimentos, isso certamente será confirmado no futuro muito próximo. E isso será uma boa notícia", acrescentou, para depois criticar Luís Montenegro e a forma como prestou esclarecimentos sobre o caso da sua empresa familiar.

Em cima da mesa estiveram também as propostas de ambos os partidos para o combate à corrupção na política, com Pedro Nuno Santos a insistir na necessidade de regulamentar o 'lobbying' e a chamada 'pegada legislativa' e Rui Tavares a reiterar que os ministros em Portugal, à semelhança do que acontece em Bruxelas, devem ser ouvidos previamente pelo parlamento.

A dispersão de votos à esquerda marcou também o debate, com Pedro Nuno, como já tem feito em momentos anteriores, a apelar à concentração de votos no PS para derrotar a AD e garantir uma governação influenciada pela esquerda parlamentar, como o Livre.

Pedro Nuno rejeitou estar a fazer "chantagem" e disse estar apenas a apelar aos eleitores que pensam votar no Livre, em círculos onde o partido de Rui Tavares dificilmente elegerá, que considerem votar no PS.

Rui Tavares acusou Pedro Nuno Santos de adotar uma "posição derrotista" face às possibilidades de governabilidade após as eleições de maio, defendendo que existe margem para o Presidente da República dar posse a um Governo de esquerda mesmo que o PS não vença --- cenário em que o líder socialista afirmou não acreditar.

No mesmo debate, PS e Livre debateram as propostas de apoio aos mais jovens, com Rui Tavares a considerar a proposta do PS de dar 500Euro em certificados de aforro insuficiente, e Pedro Nuno Santos a considerar irrealista a ambição do Livre de implementar uma herança social de cinco mil euros.

A discussão terminou com Rui Tavares a acusar o PS de arrogância e complacência no exercício do poder e a apelar ao líder socialista uma maior abertura e compreensão de que "as pessoas não querem ver o PS sozinho com os seus defeitos no Governo".

Depois de Medina, Mariana Vieira da Silva afasta também candidatura à liderança do PS
23/05/2025 00:27

Reservas estratégicas de alimentos têm de ter parcerias público-privadas
22/05/2025 23:44

Supremo afasta mais-valias na venda de parte da herança
22/05/2025 23:30

Wall Street fecha mista com juros da dívida ainda em foco
22/05/2025 21:16

César vai propor eleições imediatas para secretário-geral do PS
22/05/2025 20:48

As promessas eleitorais da AD para rever a Constituição
22/05/2025 20:15

Coindu justifica despedimento coletivo e lay-off com "grave situação de crise"
22/05/2025 20:00

Apreensões de produtos contrafeitos aumentaram 398% em 2024
22/05/2025 19:40

Mortágua diz que país "só vai conhecer instabilidade" com reforço à direita
22/05/2025 19:13

Dívida de Portugal ao lado da Áustria e Finlândia. Periferia já não faz sentido, diz Commerzbank
22/05/2025 18:59

REN pede adiamento da entrega do relatório do apagão. Prazo alargado até 28 de maio
22/05/2025 18:55

Preço da pasta e tarifas levam lucro da Altri a recuar 65% até março
22/05/2025 18:33

Ordem dos Engenheiros avançou com proposta para agregar Ordem dos Engenheiros Técnicos
22/05/2025 18:29

CGD já gastou 30% da quota da garantia pública para compra de casa
22/05/2025 18:19

Acionistas da Novabase aprovam aumento de capital e dividendos de 48 milhões de euros
22/05/2025 18:15

Paulo Macedo: "Não é saudável ter 50% da banca em mãos espanholas"
22/05/2025 18:06

Metro de Lisboa diz que greve às horas suplementares não terá impacto no serviço
22/05/2025 17:55

Novo Banco? "A Caixa pode melhorar a quota de mercado na área de empresas"
22/05/2025 17:47

CDS pede à oposição que tire ilações dos resultados eleitorais e "assegure a estabilidade"
22/05/2025 17:28

Processo de Isabel dos Santos adiado. Empresária diz que julgamento é "desnecessário"
22/05/2025 17:16

Ajuda

Pesquisa de títulos

Fale Connosco