Tarifas de Trump ameaçam economia da UE, mas bazuca alemã pode atenuar efeito
08/04/2025 11:00
A economia da União Europeia (UE) pode crescer até menos 0,3 pontos percentuais este ano do que o estimado apenas pelo impacto direto das tarifas "recíprocas" de 20% introduzidas pela Administração Trump. Organizações já reveem estimativas em baixo. Países mais expostos são a Irlanda, a Alemanha e a Itália.
"Menores exportações, maior competição das importações asiáticas e maior incerteza vão levar a níveis de investimento e aumentos salariais mais baixos, o que pode levar a alguma destruição de emprego na Europa. Estes efeitos vão ser sentidos em 2025 e 2026", escrevem os analistas do ING. A este impacto soma-se uma possível retaliação que, pelas contas do BCE, pode prejudicar o crescimento económico em 0,2 pontos percentuais, citam os analistas holandeses.
Na segunda-feira, o comissário europeu com a pasta do Comércio disse que, com as tarifas decididas na semana passada, ficam ameaçadas de custos adicionais exportações de bens "made in UE" de 380 mil milhões de euros. "Cerca de 70% das nossas exportações podem enfrentar tarifas de 20%, de 25% ou ainda maiores se se combinarem várias", disse Maroš Šefcovic. "Podem pagar 80 mil milhões de euros em custos aduaneiros, 11 vezes mais do que os atuais sete mil milhões", acrescentou.
Por outro lado, os analistas da Berenberg ainda não baixaram as suas estimativas de crescimento económico da Zona Euro porque os dados do final de 2024 e início de 2025 (vendas a retalho na Alemanha e desemprego na moeda única) foram mais positivos do que o esperado.
Em segundo lugar, "o enorme pacote de estímulos orçamentais da Alemanha pode ajudar a compensar alguns dos danos da guerra comercial", afirmam. Recorde-se que a Alemanha vai avançar com uma bazuca de 500 mil milhões de euros para investimentos em infraestruturas, defesa e transição climática - o efeito acumulado implica uma injeção na economia alemã de 1,8 biliões de euros até 2036, segundo as projeções do banco alemão Commerzbank. "Os países vizinhos também beneficiam de uma procura mais forte por parte da Alemanha", acrescenta o ING.
Entre outros efeitos que podem atenuar parte do choque estão uma possível redução do preço do petróleo e os desvios para outros mercados e o desenvolvimento do mercado interno - embora "estas apenas tenham impacto no longo prazo", diz o ING.
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