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Garantia pública contribui para aumento do preço das casas, avisa DBRS
24/03/2025 13:21

A garantia pública de apoio aos jovens na compra da primeira casa contribui para a subida do preço das casas em Portugal, dado que incentiva a procura, alerta a DBRS.

Notando que a medida lançada pelo Governo "reduz desigualdades geracionais para quem compra a primeira habitação", mas "aumenta a procura ao permitir que quem procura crédito possa obter financiamento de 100% do valor da aquisição, colocando assim pressão adicional sobre os preços das casas".

Mais: as medidas do Governo – que além da garantia pública incluem a isenção de IMT e de imposto de selo - "são relativamente limitadas e exigem tempo para produzir efeitos" e "o seu sucesso só poderá ser avaliado no médio prazo", conclui a DBRS. numa nota publicada nesta segunda-feira.

A casa de notação financeira prevê que os preços continuem a aumentar em 2025, mas a um ritmo mais lento. O desequilíbrio entre a oferta e a procura, a falta de nova construção e o interesse de compradores estrangeiros no mercado imobiliário continuarão a puxar os valores para cima.

A subida dos preços também é explicada, em parte, pelo aumento dos custos da construção causado pelas restrições impostas durante a pandemia e pela guerra na Ucrânia.

Em Portugal, sublinha a DBRS, os indicadores que medem a capacidade da população para comprar uma habitação degradaram-se nos últimos anos. "A subida do preço das casas ultrapassa largamente o aumento do rendimento", lê-se na nota. Uma dificuldade para quem quer comprar mas um benefício para quem já é proprietário, que vê o seu ativo valorizar.

No lado positivo, a agência realça que apesar de em Portugal, ao contrário de vários países europeus, a vasta maioria dos créditos à habitação serem a taxa variável, o país resistiu bem à subida dos juros. "Os mutuários portugueses conseguiram suportar o aumento do custo de vida, suportados por um mercado laboral estável e um ambiente económico benigno", escreve a empresa canadiana, acrescentando que "um bom exemplo disto é o baixo nível de crédito malparado, que em julho de 2024 estava em 1,4%".

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