Banco de Investimento Global

ÚLTIMAS NO NEGÓCIOS.PT

Veja aqui o que muda nos "cheques" para a mobilidade elétrica
18/03/2025 13:50

O Governo prometeu que este ano os incentivos à introdução no consumo de veículos de emissões nulas. E, mesmo depois de o Executivo ter caído após o chumbo da moção de confiança, os apoios estão a chegar. As candidaturas vão arrancar já próxima semana.

De acordo com informação revelada pelo Ministério do Ambiente e Energia ao Negócios, o aviso será publicado ainda esta semana, sendo depois disponibilizado o formulário de candidatura a estes apoios na página do Fundo Ambiental, entidade responsável pela operacionalização da medida.

Os "cheques" estão de volta, mas com algumas ligeiras alterações, sendo que são todas elas benéficas para os consumidores que abracem esta nova forma de mobilidade 100% elétrica, seja com quatro ou duas rodas.

Apoios chegam a carros mais caros

Os "cheques" de 4.000 euros para os particulares serão entregues, como já o eram, na compra de um carro elétrico com a entrega de um veículo a combustão com mais de 10 anos. Mantém-se o limite de preço de aquisição de 38.500 (incluindo IVA e despesas associadas) para os carros com cinco lugares, mas é criado um outro teto, mais elevado.

O valor do apoio será o mesmo, mas será possível comprar um carro elétrico com um valor até aos 55.000 euros para veículos 100% elétricos com mais de cinco lugares. Ou seja, só carros que tenham seis, sete, oito e até nove lugares, o número máximo para que o automóvel seja considerado um ligeiro, poderão ser elegíveis, isto desde que adquiridos por particulares.

Até 500 euros para bicicletas "normais"

Se no caso dos carros não há mexidas no valor do "cheque", nas duas rodas há apoios mais expressivos, nomeadamente no caso das bicicletas convencionais.

O incentivo pela introdução no consumo de bicicletas citadinas convencionais era de 50% do valor de aquisição, incluindo o IVA, até ao máximo de 150 euros, mas este ano esse tecto mais do que triplica. Chega aos 500 euros.

Citadinas elétricas com mais apoio

Tal como acontece no caso das bicicletas citadinas convencionais, "concebidas pelo fabricante para uso citadino, não incluindo bicicletas destinadas a uso desportivo, nomeadamente para circuitos de cross ou montanha, nem trotinetas ou velocípedes de outro tipo", também no caso das citadinas elétricas há um "cheque" maior.

As "bicicletas elétricas para uso citadino" contam com um "incentivo de 50% do valor de aquisição, até 750 euros", o que se traduz num aumento de 50% do máximo do apoio.

Motas elétricas como apoio até 1.500 euros

"O incentivo pela introdução no consumo de motociclos, ciclomotores, triciclos, quadriciclos e dispositivos de mobilidade pessoal, elétricos, é traduzido na forma de atribuição de um incentivo no valor de 50% do valor de aquisição do veículo ou dispositivo, incluindo o IVA", tal como era no ano passado.

Contudo, este ano o valor máximo do apoio é multiplicado por três. Em vez de 500 euros, o Fundo Ambiental vai pagar até 1.500 euros a quem adquirir uma mota elétrica.