Pedro Nuno defende que "saúde da democracia" será decidida entre PS e PSD
13/03/2025 22:30
O líder socialista, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje que a confiança num projeto político depende da confiança na liderança, antecipando que será entre PS e PSD que se vai decidir "a saúde da democracia" e o desenvolvimento do país.
Após a declaração do país do Presidente da República, na qual foi anunciada a decisão de dissolver o parlamento e convocar legislativas antecipadas, Pedro Nuno Santos afirmou que o "PS não desejava eleições", mas que estas são a única forma de clarificar a situação e que "não podem ser consideradas um estorvo".
Para o secretário-geral do PS, a confiança num projeto político "depende da confiança na liderança" e "será entre o PS e o PSD que se vai decidir a saúde da democracia e o desenvolvimento do país".
Afirmando que o PS deu, "desde o início desta legislatura, todas as condições para que este Governo pudesse governar", Pedro Nuno Santos apontou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, como a origem desta crise política, não só porque o caso o envolve, como houve "uma fuga às explicações" e a decisão de apresentar a moção de confiança no parlamento que já sabia que seria chumbada.
Segundo o líder do PS "o momento é grave" e, "mais do que uma escolha momentânea", os portugueses estarão a escolher "um governo duradouro, com condições para que não esteja a prazo".
"Este Governo não entrou esta semana em gestão. Entrou quando se esgotou o excedente orçamental. Não há nenhuma transformação em curso, não há propósito, não há desígnio. O que o senhor primeiro-ministro diz que está bem hoje era o que já estava bem há um ano. Quando o Governo socialista caiu em 2023, a economia crescia mais depressa do que cresceu em 2024", defendeu.
Pedro Nuno Santos disse estar "focado no futuro" e quer que "os portugueses percebam, sintam e saibam que podem confiar no Partido Socialista".
O compromisso do PS é com a transformação da economia para que "o povo português possa ter melhores salários", prometendo que "cuidará do Estado Social e defenderá o Serviço Nacional de Saúde" e que terá "uma política de habitação que seja para todos e não apenas para alguns".
"Um Governo que seja para a maioria da população e não apenas para uma minoria", disse.
Sobre a campanha que fará, o líder socialista antecipou que quer "discutir o país, os seus problemas e as propostas para os resolver".
"Porque o que aconteceu nas últimas três semanas e o que nós temos vindo a saber é suficientemente grave para não ignorar. E nós optamos por não ignorar. E não ignorámos. A ética na política é fundamental, mos problemas deste governo não são só estas últimas três semanas", disse, acusando o executivo de incompetência em várias áreas, desde logo na saúde.
Pedro Nuno Santos falou aos jornalistas no Largo do Rato numa sala diferente e com uma nova imagem de fundo, um quadro do artista plástico português Pedro Calapez, e sem a habitual imagem partidária atrás, tendo o símbolo do PS surgido apenas no púlpito transparente.
O Presidente da República afirmou hoje que "não havia meio caminho" nem consenso possível entre a posição do Governo e da oposição na atual crise, considerando que "não é possível confiar e desconfiar" ao mesmo tempo do primeiro-ministro.
Numa comunicação ao país a partir da Sala das Bicas no Palácio de Belém, em que anunciou a terceira dissolução da Assembleia da República nos seus mandatos, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a crise sugeriu "inesperadamente" em fevereiro "com questões levantadas quanto ao Governo e a seguir ao primeiro-ministro".
JF (SMA) // SF
Lusa/fim
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