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Rendimento real das famílias começou a quebrar na segunda metade de 2024
11/02/2025 12:42

Após um período marcado por recuperação do poder de compra, as famílias portuguesas assistiram no terceiro trimestre do ano passado uma redução real dos rendimentos que será das mais pronunciadas de entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Novos dados da organização, ainda incompletos, indicam que nos meses de verão do ano passado o rendimento real das famílias residentes em Portugal terá sofrido, em termos per capita, uma diminuição de 1%, a primeira a ocorrer após três trimestres consecutivos de ganhos bastante acima da média da OCDE, registando-se variações em cadeia positivas de 1,9%, 2,4% e 2,7%.

A evolução mais negativa no rendimento real das famílias portuguesas compara com um crescimento real de rendimentos por indivíduo ligeiro na média da OCDE, de 0,2%.

Os dados espelham a evolução no trimestre e são apurados pela organização a partir das variações no rendimento disponível bruto das famílias nos dados das contas nacionais, ajustadas ao deflator do consumo privado e também à dimensão da população. Os rendimentos incluem salários recebidos, mas também prestações sociais, além de outras fontes de rendimento.

A publicação feita nesta terça-feira destaca a manutenção de ganhos moderados para o conjunto dos países da OCDE, com o rendimento real a manter o ritmo de 0,2% no terceiro trimestre, tal como o PIB real per capita (0,3%).

No caso português, a perda real de rendimentos observada para as famílias convive com uma variação nula no PIB per capita durante o terceiro trimestre (não ajustado à população, o PIB avançou 0,2% em cadeia em termos reais nesse período).

De entre os países com dados disponíveis, Espanha tem o melhor resultado, com uma subida real de 2,2% no rendimento real per capita no trimestre considerado, influenciado sobretudo pela variação nos rendimentos por ativos detidos pelas famílias e com estabilização das remunerações, segundo os cálculos da organização.

a Dinamarca regista a maior quebra de poder de compra, de 1,8%, com menor contribuição dos rendimentos de propriedade e também nas remunerações dos trabalhadores por conta própria. A quebra portuguesa é, depois, a segunda maior, seguindo-se a registada na Bélgica (-0,9%).

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