Pedro Nuno Santos diz que PS sabe que deve estar unido no apoio a um candidato
08/02/2025 15:34
O secretário-geral socialista defendeu neste sábado que o PS está "consciente de que deve estar o mais unido possível" no apoio a um candidato presidencial único, aguardando pela manifestação da vontade dos que querem concorrer sem um calendário definido.
Pedro Nuno Santos falou aos jornalistas no final da Comissão Nacional do PS que decorreu hoje em Setúbal sobre o tema das presidenciais, assegurando que foi "uma reunião muito pacífica e participada" e recusando que haja qualquer "indefinição ou hesitação" uma vez que ainda não há candidatos sobre os quais os socialistas têm que decidir o apoio.
"Sai sobretudo um partido unido, consciente de que deve estar o mais unido possível no apoio a um candidato", defendeu.
Segundo o líder do PS, o partido não tem "o direito de impor" porque "as pessoas são livres de avançar com as suas candidaturas", mas insistiu que "terá mais força se for uma única candidatura do espaço político do PS".
"Sai também a ideia de que nós precisamos de um Presidente da República que partilhe a mundividência, a matriz de valores do Partido Socialista. Isso é para nós fundamental. Que tenha competência, percurso político e profissional e tenha uma visão do mundo e a capacidade de representar Portugal no mundo à dimensão daquilo que o nosso país nos habituou", enfatizou, traçando uma espécie de perfil.
De acordo com Pedro Nuno Santos, dos diferentes nomes que vão sendo apontados na área do PS -- António José Seguro e António Vitorino são os nomes que têm surgido - "todos conseguem cumprir estas competências, estas características".
"Agora temos de esperar pelo momento em que essa vontade é manifesta de forma inequívoca para depois nós decidirmos", disse, antecipando que esta decisão deverá ser tomada pela Comissão Nacional do partido.
O líder do PS disse que não tem um calendário para esta decisão porque "isso depende da vontade dos próprios manifestarem a sua vontade".
"O partido não determina nem decide a vontade que têm diferentes personalidades da nossa área política de se candidatarem. Por isso, nós temos de aguardar e aguardaremos pela manifestação dessa vontade, seja em público, seja em privado, a nós, para depois nós então podermos decidir", apontou.
Outro dos objetivos que sairam desta reunião do órgão máximo entre congressos é que se consiga "poupar" os "camaradas e potenciais candidatos" da área do PS "a críticas que devem estar concentradas nos adversários", apontou ainda Pedro Nuno Santos.
Sem nunca citar a IL, Pedro Nuno Santos apontou a partidos que apresentam os seus candidatos, por exemplo no final do congresso, algo que os socialistas não farão.
"Uma coisa é certa, o candidato do centro-direita [Marques Mendes] tem de facto um problema e precisava também de se apresentar rapidamente. Leva 12 anos de comentário televisivo ao domingo à noite e não aparece bem em nenhuma das sondagens", atirou.
O líder do PS apontou que apesar de ainda não haver o apoio a um candidato definido, os nomes que se falam da área socialista "estão à frente do candidato do centro-direita".
"Acho que isso é um sinal forte de que o candidato que surgir da área do centro-esquerda tem uma grande possibilidade, não só de travar a segunda volta, mas de ganhar essa segunda volta", defendeu.
De acordo com Pedro Nuno Santos, "o processo das presidenciais foi precipitado", algo que não foi feito "nem pelos partidos nem pelos potenciais candidatos", mas sim pela comunicação social.
"E portanto as decisões têm que decorrer no tempo próprio, necessário, porque neste momento o que nós precisamos é que quem tenha vontade manifeste essa vontade para então depois o Partido Socialista decidir quem é que apoia", disse.
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