Efacec ainda no vermelho, as desigualdades salariais e os lucros da CGD
15/01/2025 07:01
Bom dia,
Após ter acumulado centenas de milhões de euros de prejuízos nas mãos do Estado, e com a faturação a recuar de mais de 400 milhões, no tempo em que a empresa era detida por Isabel dos Santos, para cerca de 150 milhões em 2023, a Efacec tem vindo a trilhar um novo caminho nas mãos do fundo alemão Mutares, que entrou na companhia nortenha a 1 de novembro de 2023. O fundo alemão garante que "duplicou as receitas" da empresa em 2024, prevê alcançar "um EBITDA positivo em 2025" e "deixar para trás os projetos antigos deficitários". "Estamos muito otimistas", diz fonte oficial da empresa.
Nesta edição revemos a fita do tempo sobre uma das mais inovadoras empresas nacionais, no dia em que arranca a comissão parlamentar de inquérito. Os deputados dos vários partidos vão tomar posse para uma CPI solicitada pela Iniciativa Liberal que quer saber o que aconteceu com todo o dinheiro injetado na empresa.
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) notificou, até esta segunda-feira, 3.038 entidades empregadoras com disparidades salariais na retribuição-base de homens e mulheres superiores a 5%, solicitando um plano de avaliação para justificar ou corrigir diferenças. A notificação em causa, que foi enviada para cerca de 4 mil endereços de correio eletrónico (3 mil dos quais já abertos), explica às empresas que "foram identificadas diferenças remuneratórias" a partir da análise ao balanço das diferenças que recolhe informação no relatório único – de preenchimento obrigatório pelas empresas – relativo a 2023. Nessa comunicação, justificada com as regras legais, a ACT pede aos empregadores que apresentem em 120 dias o "plano de avaliação das diferenças remuneratórias de todos os trabalhadores", que "deve assentar na avaliação das componentes das funções, com base em critérios objetivos, comuns a mulheres e homens, de forma a excluir qualquer possibilidade de discriminação em razão do sexo".
Depois de um lucro recorde de 1.291 milhões de euros em 2023 e de um 2024 em que esse valor terá sido largamente superado - lucrou 1.369 milhões nos primeiros nove meses -, os próximos anos vão, se não surgirem surpresas, trazer resultados positivos à Caixa Geral de Depósitos (CGD) – embora abaixo do pico que a banca viveu desde a subida das taxas de juro. "A Caixa tem obrigação de dar entre 800 milhões e 1.300 milhões em anos normais", afirmou no parlamento o CEO da instituição financeira do Estado, explicando numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças que "se não houver alterações geopolíticas, em 10 anos vai dar lucro todos os anos". Rejeitando que a Caixa possa viver com um lucro "modesto", Paulo Macedo recordou que são os lucros significativos que permitem que em dois anos, entre IRC e dividendos, o banco entregue um total de 3 mil milhões de euros aos cofres públicos.
A época de apresentação de contas nos Estados Unidos arranca em força nesta quarta-feira, 15 de janeiro, com o setor financeiro – sobretudo a banca – em grande destaque. O Citigroup, Goldman Sachs, JPMorgan Chase, Wells Fargo, Bank of New York Mellon Corporation e BlackRock dão hoje o pontapé de saída no reporte dos números do último trimestre de 2024, seguidos do Bank of America e do Morgan Stanley no dia seguinte – e o cenário parece promissor. Estes são os primeiros resultados das empresas norte-americanas desde as presidenciais de 5 de novembro passado, que deram a vitória a Donald Trump. As expectativas, segundo os dados recolhidos pela Bloomberg, são positivas, de um modo geral.
Boas leituras (em papel, no site ou por via do Whatsapp do Negócios). De segunda a sexta-feira, pode ainda acompanhar o programa televisivo do Negócios no NOW, disponível na posição 9.
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