Portugália quer abrir 25 restaurantes e contratar 500 pessoas até 2029
08/09/2024 22:00
A sensivelmente um ano de completar um século de vida, a Portugália pretende "reacender a chama da expansão". O "menu" prevê pelo menos 25 aberturas e a contratação de mais de 500 trabalhadores nos próximos três a cinco anos, adianta o diretor-geral do Grupo Portugália Restauração, José Carvalho Martins, em entrevista ao Negócios.
O grupo, de capital 100% português, que pertence a duas famílias (Carvalho Martins e Carvalho Vinhas), tem um portefólio com sete marcas, com a cervejaria à qual vai beber o nome à cabeça, mas que inclui também a Trindade e a Ribadouro e os restaurantes La Brasserie de L’Entrecôte.
Atualmente, conta com 47 espaços no país, dos quais 39 são Portugália, das quais apenas quatro são de rua. A maioria encontra-se sob o chapéu da Portugália Balcão, o conceito que abarca as lojas localizadas em "shoppings", e funciona em "franchising".
"A ideia é continuar com o mesmo ritmo de expansão no ‘franchising’ da Portugália Balcão, portanto, cinco por ano. Em termos de cervejarias Portugália de rua queremos voltar a abrir ao ritmo de duas por ano também nos próximos três anos, e também acreditamos que há espaço para mais cinco La Brasserie", diz José Carvalho Martins, desdobrando o plano de abertura de mais de 25 restaurantes até 2029. Este plano – enfatiza – "já permitirá crescer significativamente o universo da Portugália", a qual, a título de curiosidade, teve durante praticamente 70 dos seus 99 anos um único restaurante.
Para acompanhar a expansão, o grupo estima serem precisas "mais de 500 pessoas". "É mais de 50% do nosso ‘headcount’", reforça.
Essa expansão vai ser feita em casa. "Queremos focar no potencial das marcas portuguesas dentro de Portugal. É maior e é muito menos arriscado e muito mais rápido de operacionalizar do que tentar, por exemplo, abrir uma Portugália em Londres. Eventualmente, há já alguma expansão planeada para Espanha, mas não vai ser prioridade nos próximos três anos", afiança o diretor-geral do grupo que tem em Macau, desde 2015, a sua única cervejaria no estrangeiro.
Bússola aponta para norte
O mapa das novas localizações não está fechado, mas a bússola aponta para o norte do país, onde ficam as cidades onde a Portugália (tirando a dos "shoppings") acaba por não estar presente. A intenção passa por "experimentar" e "testar modelos" em "cidades secundárias". E, nesta lógica, Braga, Guimarães ou Aveiro poderão ser possibilidades. Embora o "franchising", que tem sido aposta, seja um modelo "interessante", porque "acaba por ser uma alavanca de expansão com risco ligeiramente mais baixo ", José Carvalho Martins vinca que "há espaço para voltar a carregar na gestão própria".
Um toque de modernização
O roteiro de expansão desenha-se numa altura em que o grupo não só já recuperou da sangria da pandemia, como já cresceu acima d os níveis pré-2019, segundo o diretor-geral que, embora sem facultar números concretos, garante que, em 2023, o grupo cresceu a um ritmo superior ao do ano anterior e "caminha para 50 milhões de euros de faturação". Além disso, surge como complemento a uma operação de "rebranding" descrita como "um dos mais significativos investimentos" do grupo, com mudanças que vão desde o logótipo, à palamenta (utensílios) e às fardas até à própria ementa, com o objetivo de "modernizar um pouco a Portugália", dando-lhe condições "para chegar aos 100 anos já pronta para os próximos 100".
Manteigaria expande em França e estreia em Macau
Em paralelo ao universo Portugália há ainda a Manteigaria que, embora esteja fora do perímetro do Grupo Portugália Restauração, consolida na "holding" que o detém, por via da empresa Nata da Nata. "Quando a compramos, há três anos, tinha três lojas, hoje tem dez", realça Carvalho Martins, falando de "ambições muito grandes" para a fabricante de pastéis de nata que, no verão de 2023, se internacionalizou com a chegada a Paris. "Está a correr bastante bem. E, agora, iniciar-se-á uma expansão dentro de França e a Macau, onde contamos abrir a primeira Manteigaria no primeiro semestre do próximo ano, se tudo correr bem".
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