Afinal, o que é o ?carry trade? que assustou as bolsas mundiais?
10-08-2024 10:00
De Tóquio a Londres, passando por Frankfurt ou Nova Iorque, o vermelho dominou os mercados a 5 de agosto. O fantasma da recessão nos Estados Unidos, depois de dias antes terem sido divulgados dados sobre a economia
que ficaram abaixo do esperado, abalou os índices acionistas um pouco por todo o mundo e afastou os investidores dos ativos de risco.
O VIX, conhecido como o "barómetro do medo", que mede a volatilidade do S&P 500, teve a maior subida de sempre, ao chegar a disparar 181%. Mas houve alguns fatores que acentuaram o movimento, como o "carry trade".
Mas afinal, que estratégia é esta e como contribuiu para o pânico das bolsas?
O "carry trade" é uma das estratégias de negociação mais populares no mercado cambial. Na prática, quando há
diferenças substanciais entre as taxas de juro, os investidores pedem dinheiro emprestado no país onde as taxas são mais baixas e depois aplicam esse valor em ativos que geram rendimentos mais altos no estrangeiro, comprando moedas com rendimentos superiores.
Esta estratégia é normalmente usada apenas entre as grandes economias mundiais, como a Zona Euro, Estados Unidos, Austrália ou Reino Unido, pois o risco entre estes países é semelhante, o que permite aos investidores centrarem-se apenas no diferencial dos juros.
E como pode o "carry trade" ter influenciado o susto das bolsas?
Durante muito tempo, as operações de "carry trade" em ienes foram populares entre os investidores, uma vez que a volatilidade era baixa e os investidores estavam a apostar que as taxas de juro japonesas se manteriam em mínimos.
No entanto, depois de 17 anos sem aumentar os juros diretores, a autoridade monetária nipónica elevou a taxa duas vezes este ano. Em reação, o iene valorizou de forma expressiva face ao dólar, fazendo com que muitas dessas transações gerassem perdas.
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