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Empresas que querem o teletrabalho, o ruído dos aviões e o fim de festa
06/02/2023 07:01

Bom dia,

A ministra do Trabalho e da Segurança Social foi a entrevistada desta semana do programa Conversa Capital e revelou que há 90 empresas interessadas no projeto-piloto do teletrabalho e que do teste à semana mais curta sairá a avaliação de alterações à atual lei.

Ana Mendes Godinho é quem decide o valor do salário mínimo, mas não se compromete com uma subida intercalar, até porque o acordo de rendimentos traz "previsibilidade". Na entrevista ao Negócios e à Antena 1, a governante afirma que o salário mínimo "é mesmo o mínimo, não o que deve ser pago às pessoas".

A governante acredita também que a atual subida do desemprego "não é relevante" e que, no caso dos TVDE,  "em primeira linha, o empregador é a plataforma".

A título de novidade, ainda que sem grandes detalhes, a ministra do Trabalho anunciou também que o Governo está a preparar um novo apoio a empresas que contratem jovens por, pelo menos, 1.320 euros.

Entretanto, o regulador da aviação revelou ao Negócios que foram denunciados 2.753 voos por violarem as restrições do horário noturno em 2022. Há por isso 89 processos abertos a companhias aéreas por causa destas ligações irregulares. O número está bastante acima do registado em 2019, antes da pandemia.

O problema não se resume à aviação comercial e, segundo a ANAC, há também problemas no cumprimento dos limites horários por jatos privados. Foram 30 os voos irregulares detetados em 2022.

E a festa parece ter acabado no que ao mercado de emprego diz respeito. Um dado que não é de todo para comemorar… BCE e Reserva Federal norte-americana já veem sinais de mais desemprego, mas acreditam que a evolução ainda não é preocupante.

Bruxelas também já vê o mercado laboral a perder força. Depois das perdas limitadas da pandemia, e do forte impulso da reabertura, a dinâmica do mercado de trabalho da UE começa a quebrar: há menos horas trabalhadas e menos contratos a prazo e em part-time. Ao mesmo tempo, cresce o desemprego jovem.

E lembra-se de há uns dias lhe termos dado conta de que o Estado ia transferir o fundo de pensões da CGD para a Caixa Geral de Aposentações? Pois é, a mudança está consumada e foram dadas garantias de que não haveria impacto nas contas públicas. Contudo, o INE é mais cauteloso e, em declarações ao Negócios, lembra que se os fundos da CGD não chegarem, o pagamento de pensões vai ao défice.

Quem está atento ao que se passa no mercado de crédito é o Banco de Portugal, estando agora a pedir novos reportes aos bancos dos financiamentos renegociados à luz das novas regras aprovadas para minimizar os efeitos da crise. Leia aqui os detalhes.

Em Mercados, trazemos-lhe uma análise ao desempenho das tecnológicas em bolsa ao longo de 2022. As cinco big tech dos Estados Unidos tinham vindo a crescer desde 2019, mas o último ano alterou-lhes o rumo.

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