CEO do Santander: "Não pode ser 'bar aberto' nos créditos
02-02-2023 10:22
O CEO do Santander avisa que a renegociação de créditos não pode levar a um menor cuidado dos bancos na gestão dos empréstimos.
Na apresentação de resultados do banco, que quase duplicou os lucros em 2022 face ao ano anterior, Pedro Castro e Almeida afirmou que "existe uma enorme assimetria entre o que é falado pela associação de defesa dos consumidores e um ou outro caso".
Reconhecendo que quem tem crédito à habitação há poucos anos sente o impacto da subida das taxas de juro, o CEO garantiu que o banco que lidera está a esforçar-se por analisar a situação de todos os clientes: "No Santander analisámos os 265 mil clientes de crédito à habitação", revelou. "Contactámos todos, tivessem ou não risco de incumprimento", reforçou.
O banco concluiu que "nos que tinham taxa de esforço superior à prevista no decreto de lei, o número de clientes em risco de incumprimento são poucos milhares", garantiu.
Esse cuidado não pode, no entanto, refletir-se em menor atenção ao detalhe: "Tem de haver responsabilidade dos bancos", sublinhou.
Lembrando que "por exigência da Autoridade Bancária Europeia e do Banco Central Europeu, os bancos são obrigados a registar todos os clientes com indícios de dificuldades", e por isso "importa ao banco saber se o cliente teve dificuldades".
Falando daquilo que considera ser uma "demonização de estar marcado" que tem sido discutida na praça pública, Castro e Almeida pegou num exemplo para demonstrar que os bancos não podem deixar de olhar para cada situação em detalhe: "Imaginemos que alguém tem um crédito à habitação de 100 mil euros a 25 anos, pagava uma prestação de 350 euros que passou para 490 euros. Vai ao banco, reestrutura e o aumento passa a ser para 400 em vez de 490. Se amanhã pedir um crédito pessoal não pode ser indiferente termos este registo e isso é normal", realçou, afirmando que "Não pode ser 'bar aberto' nos créditos".
Castro e Almeida disse ainda que o incumprimento "está ao nível anterior à subida das taxas de juro".
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