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Novos apoios para empresas, o fim da polémica dos múpis e uma "manif" com 10 anos
15-09-2022 07:30

Bom dia,

Ontem foi dia de discurso mobilizador da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mas também de alertas sobre a necessidade dos europeus mudarem de vida, em particular no que se refere ao consumo de energia.

Hoje fica a saber que o Governo vai criar uma nova linha de crédito para apoiar as empresas. Esta é uma decisão que será tomada no Conselho de Ministros desta quinta-feira e que o Negócios antecipa. Esta linha, além de ajudar a mitigar o aumento do preço da energia, irá também destinar-se a minimizar outros custos, como os das matérias-primas. E existem igualmente novidades destinadas a compensar a subida do gás.

Ao fim de quatro anos, a polémica terminou. A Câmara de Lisboa aprovou ontem o contrato de concessão da publicidade exterior à J.C. Decaux e irá receber 8,5 milhões por ano, mais cinco milhões por comparação com o antigo contrato. Depois de queixas à Autoridade da Concorrência, a J.C. Decaux aceitou subcontratar um parte dos lotes ganhos à MOP, uma solução que obteve o aval do regulador e do município e colocou um ponto final na contestação.

Uma polémica que acaba, outra que ameaça começar. O Governo quer que as progressões e valorizações da carreira sejam tidas em conta nas negociações dos aumentos salariais para a Função Pública em 2023. Os sindicatos alertam que aumentos por via das progressões e promoções não são negociados.

Fazem hoje precisamente 10 anos que se realizou a manifestação "Que se lixe a troika, queremos a nossa vida de volta". Só em Lisboa este protesto juntou mais de 800 mil pessoas, constituindo a maior manifestação realizada desde o 1º de maio de 1974. Os manifestantes mostraram a sua oposição a  uma subida na taxa contributiva global para os 36%, pesando mais sobre trabalhadores e aliviando empregadores. A realidade é que de lá para cá, fracassaram todas as medidas e ideias para rever o modelo de contribuições.

Pedro Duarte, atual presidente do Conselho Estratégico Nacional do PSD, fez a sua tese de doutoramento sobre "A crise da dívida soberana em Portugal, no âmbito da governação da UEM" e é precisamente neste âmbito que escreve sobre esse acontecimento emblemático. O artigo intitula-se: "Há 10 anos, o povo tinha razão".

O Nickel, banco digital do BNP vai entrar em Portugal, que assim se torna o quarto país onde a "fintech" opera. O Nickel quer continuar a crescer e chegar a outros oito países na Zona Euro até 2024. Na expansão dos segmentos de negócio estão em estudo tanto crédito, como seguros ou produtos de poupança. O seu CEO global, Thomas Courtois, explicou a estratégia ao Negócios.

Boas leituras e um ótimo dia